Cada escola tem entre 70 minutos e 80 minutos para apresentar seu carnaval. Nesta última noite, teremos: Uma viagem intergaláctica;A história da 1ª mulher trans do Brasil;Um mergulho nas águas paraenses;Uma homenagem a Milton Nascimento. Clique na sua escola para ir direto à seção dela. Previsão de horários do Grupo Especial Horário Domingo Segunda Terça 22h Unidos de Padre Miguel Tijuca Mocidade Entre 23h20 e 23h30 Imperatriz Beija-Flor Tuiuti Entre 0h40 e 1h Viradouro Salgueiro Grande Rio Entre 2h e 2h30 Mangueira Vila Isabel Portela Mocidade Independente de Padre Miguel Logo do enredo da Mocidade — Foto: Divulgação Voltando para o futuro – Não há limites para sonhar A Mocidade Independente de Padre Miguel vai fazer uma viagem incrível pelo espaço, seguindo sua estrela-guia. Olhando para o céu, vemos um universo cheio de mistérios e histórias que nos fazem sonhar. Mas você sabia que todos nós somos feitos do mesmo material das estrelas? É isso mesmo! Tudo o que existe na Terra, até nós, veio delas! A humanidade sempre olhou para o céu em busca de respostas. Antes, as pessoas acreditavam em lendas e mitos sobre os astros. Depois, cientistas começaram a estudar os planetas, estrelas e até sonharam em viver no espaço. O homem criou histórias sobre alienígenas, robôs e um futuro cheio de tecnologia. Mas será que toda essa modernidade realmente nos deixa mais felizes? Hoje, vivemos conectados o tempo todo. Celulares, computadores e internet fazem parte do nosso dia a dia, e às vezes, esquecemos de olhar para o mundo real. Será que estamos nos tornando mais parecidos com robôs? A tecnologia pode ajudar, mas será que estamos cuidando do nosso planeta e das pessoas ao nosso redor? O desfile da Mocidade vai misturar o passado, o presente e o futuro. Vamos lembrar das descobertas científicas, das aventuras espaciais e das mudanças que o mundo está vivendo. No final, a grande pergunta será: como podemos usar tudo isso para construir um futuro melhor? No ritmo da bateria e no brilho das fantasias, a Mocidade vem para mostrar que, seja no espaço ou na Terra, a nossa maior missão é cuidar do nosso lar e de quem amamos! Mocidade se prepara para brilhar na Sapucaí com enredo futurista: “Voltando para o futuro – Não Há Limites Para Sonhar” Ficha técnica Carnavalescos: Renato Lage e Márcia Lage (in memoriam)Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Diogo Jesus e Bruna SantosComissão de Frente: Marcelo MisailidisMestre de Bateria: DuduRainha de Bateria: Fabíola AndradeComponentes: 3.000 em 24 alasAlegorias: 5 carros e 2 tripés Enredo e Samba: Mocidade leva manifesto pelo futuro da humanidade para a Sapucaí Autores: Paulo Cesar Feital, Cláudio Russo, Alex Saraiça, Denilson Rozario, Carlinhos da Chácara, Marcelo Casanossa, Rogerinho, Nito de Souza, Dr Castilho e Léo Peres.Intérprete: Zé Paulo Sierra Mocidade se prepara para brilhar na Sapucaí com enredo futurista: “Voltando para o futuro – Não Há Limites Para Sonhar” O céu vai clarearIluminar a Zona Oeste da cidadeE Deus vai desfilarPra ver o mago recriar a Mocidade A luz que nos chega da estrela primeira,Nascida do pó no Cruzeiro do SulDo plasma divino das mãos carpinteirasRessurge candeia no breu nesse azulSerá que o limbo da imaginação Perverte a inteligênciaO homem com sua ambição Desconhece a razão desatina a Ciência Será que há de ter carnaval, sem minha cadência?Com alas em tom digitalNo fim da existência Me diz afinal quem há de arcar com as consequências? Se a Mocidade sonhar No infinito escreverVersos a luz do luar, deixa! Quando o futuro voltarA juventude vai crerQue toda estrela pode renascer O verde adoecido da esperança Ofega sobre o leito da cobiça Quem vive pelo preço da cobrança Derrama sua lágrima postiçaFogo matando a floresta Bicho morrendo no cioFebre no pouco que resta Secam as águas do rioE a vida vai vivendo por um fio Naveguei…No afã de me encontrar eu me emocioneiLembrei da corda bamba que atravessei São tantas as viradas desta vidaA mão que faz a bomba se arrependeFaz o samba e aprende A se entregar de corpo e alma na Avenida Bandeira da Mocidade Independente de Padre Miguel — Foto: Divulgação/ Mocidade Independente de Padre Miguel Paraíso do Tuiuti Logo do enredo do Paraíso do Tuiuti — Foto: Divulgação Quem tem medo de Xica Manicongo Essa é a história de Xica Manicongo, a primeira mulher trans documentada no Brasil. Uma mulher corajosa que viveu há muito tempo e nunca aceitou que outras pessoas dissessem quem ela deveria ser. Xica nasceu na África, em um tempo em que aqueles que carregavam tanto a força dos homens quanto das mulheres eram considerados especiais e sagrados. Mas, quando foi capturada e trazida para o Brasil como escravizada, tentaram apagar sua história, deram-lhe outro nome e disseram que ela deveria ser alguém que não era. Mas Xica disse NÃO. Ela seguiu sendo quem sempre foi, vestindo suas roupas, vivendo como queria e desafiando quem tentava controlá-la. Enfrentou muitos perigos por isso, porque as pessoas não aceitavam quem era diferente. Foi perseguida, julgada e proibida de ser livre, mas nunca abaixou a cabeça. Xica Manicongo, em sua incansável busca por liberdade, encontrou refúgio entre os Tupinambás, povo originário que já resistia bravamente à invasão colonial. Entre eles, aprendeu os segredos da floresta, os rituais da Jurema Sagrada e as forças da natureza que guiavam suas práticas espirituais. Ali, Xica foi acolhida não como um erro, mas como um ser completo, reconhecida por sua dualidade como parte do equilíbrio do mundo. Mesmo quando tentaram silenciá-la, Xica encontrou um jeito de continuar sua luta. Ela virou lenda, virou inspiração. Hoje, está presente na força de cada pessoa que resiste, que luta pelo direito de existir como é. No desfile, Xica será celebrada como rainha da coragem, mostrando que ninguém pode apagar aqueles que brilham. Ela abriu caminhos, e agora, as travestis, as pessoas trans e todas as que sonham com um mundo mais justo seguem sua estrela. Carnavalesco: Jack VasconcelosMestre-Sala e Porta-Bandeira: Raphael Rodrigues e Dandara VentapaneComissão de Frente: Claudia Mota e Edifranc AlvesMestre de Bateria: MarcãoRainha de Bateria: Mayara LimaComponentes: 3.100 em 28 alasAlegorias: 5 carros e 2 tripés Enredo e Samba: Tuiuti canta Xica Manicongo, escravizada e 1ª mulher trans documentada do Brasil Autores: Cláudio Russo e Gustavo ClarãoIntérprete: Pixulé Cidade do Samba: Tuiuti faz uma homenagem a primeira travesti documentada do Brasil Eh! Pajubá!Acuendá sem xoxá pra fazer fuzuêÉ MojubáPõe marafo, fubá e dendê (Pra Exu) Só não venha me julgar Ô ÔPela boca que eu beijoPela cor da minha blusaE a fé que eu professarNão venha me julgarEu conheço o meu desejoEste dedo que acusaNão vai me fazer pararFaz tempo que eu digo nãoAo velho discurso cristãoSou ManicongoHá duas cabeças em um coraçãoSão tantas e uma sóEu sou a transiçãoCarrego dois mundos no ombro Vim Da África Mãe Eh OhMas se a vida é vã Eh OhMumunhaJimbanda me fizN Ganga é raizEu pego o touro na unha A bicha, invertida e vulgarA voz que calou o “Cis tema”A bruxa do conservadorO prazer e a dorFui pombogirar na JuremaChama a Navalha, a da Praia e a PadilhaAs perseguidas na parada popularE a Mavambo reza na mesma cartilhaPra quem tem medo o meu povo vai gritarEu travestiEstou no cruzo da esquinaPra enfrentar a chacinaQue assim se façaMeu TuiutiQue o Brasil da terra plana,Tenha consciência humanaChica vive na fumaça Bandeira da Paraíso do Tuiuti — Foto: Divulgação/ Paraíso do Tuiuti Acadêmicos do Grande Rio Logo do enredo da Grande Rio — Foto: Divulgação Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós As águas doces e encantadas do Pará nos levam a uma história cheia de mistérios e magia! A Grande Rio vai navegar pelos rios da Amazônia e pelas lendas do Norte do Brasil, contando sobre 3 princesas vindas de terras distantes que se transformaram em seres encantados. Elas fugiram das guerras e, ao naufragarem, atravessaram um portal mágico, tornando-se parte do Reino da Encantaria. No fundo dos rios e nas matas sagradas, encontraram seres poderosos, como o Boto encantado, a Cobra Grande e a Mãe d’Água, e foram protegidas pelo grande Verequete, o Senhor das Ondas. Cada uma recebeu um novo nome e um novo destino: Mariana virou uma arara cantadeira, Jarina se tornou uma jiboia vigilante, e Herondina, uma onça destemida! Unidas à floresta, aprenderam com os pajés os segredos das ervas e a força da Jurema Sagrada. A cada canto do Brasil, seu encanto cresceu! Elas se tornaram parte dos terreiros, das rezas, dos batuques e do Carimbó, dançando com o vento e espalhando sua magia pelas festas e pelas águas. Seus perfumes e suas bênçãos chegaram até Nossa Senhora de Nazaré, protegendo os que vivem à beira dos rios e os que guardam a fé no coração. Agora, o Reino da Encantaria vem para o carnaval! Vamos dançar Carimbó na avenida, cantar como os povos da floresta e celebrar as forças da natureza! Porque o barco da Grande Rio não tem porto de chegada – ele segue navegando no sonho, no ritmo e no brilho das estrelas encantadas! Carnavalesco: Leonardo Bora e Gabriel HaddadMestre-Sala e Porta-Bandeira: Daniel Werneck e Taciana CoutoComissão de Frente: Hélio Bejani e Beth BejaniMestre de Bateria: Mestre FafáRainha de Bateria: Paolla OliveiraComponentes: 3.200 em 24 alasAlegorias: 5 carros e 3 tripés Enredo e Samba: Grande Rio vai trazer para a Sapucaí uma viagem pelas águas misteriosas do Pará Autores: Mestre Damasceno, Ailson Picanço, Davison Jaime, Tay Coelho e Marcelo MoraesIntérprete: Evandro Malandro Cidade do Samba: Grande Rio vai trazer as encantarias do Pará A Mina é CocoriôFeitiçaria ParawaraA mesma Lua da TurquiaNa travessia foi encantadaMaresia me guia sem medoPro banho de cheiroNa encruzilhada, espuma do marFez a flor do mururé desabrochar Pororoca me leva pro fundo do igarapéSe desvia da flecha, não se escancha em puraquéQuem é de barro, no igapó, é CaruanaBoto assovia, Mãe D’água dança Se a Boiúna se agita, é banzeiro, banzeiroQuatro Contas, um cocarSalve Arara Cantadeira, Borboleta à espreitaE a Onça do Grão-Pará Na curimba de BabaçuêTem falange de ajuremadosA macaia codoense é macumba de outro ladoVenham ver as Três Princesas baiando no CurimbóÉ Doutrina de Santo rodando no meu Carimbó E foi assim suas espadas têm as ervas da JuremaNovos destinos no mesmo poemaE nos terreiros, perfume de patchouliAcende a brasa do defumadorPro mestre batucar a sua féNoite de festa, Curió MarajoaraProtege Caxias, nas Águas de Nazaré É força de Caboclo, Vodum e OrixáMeu povo faz a curva como faz na giraChama Jarina, Herondina e MarianaGrande Rio firma o samba no Tambor de Mina Bandeira da Acadêmicos do Grande Rio — Foto: Divulgação/ Grande Rio Portela Logo do enredo da Portela — Foto: Divulgação Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – Uma homenagem a Milton Nascimento A Portela vai cruzar o Brasil em uma grande procissão de sonhos e canções, seguindo o caminho iluminado pelo Sol da esperança. Como um viajante que nunca para, a escola se inspira na música e na poesia de Milton Nascimento, um artista que canta sobre o povo, a terra e a busca por um futuro melhor. No compasso dos tambores e sanfonas, a caravana atravessa estradas, rios e montanhas, reunindo gente de todo lugar. Índios, quilombolas, violeiros e tambores de Minas se juntam à caminhada, cantando sobre a força de quem resiste e nunca deixa de sonhar. A cada passo, mais vozes se unem, transformando a jornada em um grande coral de fé e luta. Mesmo quando a noite escurece o caminho, a esperança brilha, porque sabem que o Sol sempre volta a nascer. E ao chegar ao destino, na terra sagrada da música e da arte, todos se unem para celebrar o Milagre do Sol – a luz que aquece, ilumina e fortalece a caminhada de quem nunca desiste. No Carnaval, a Portela faz sua travessia, cantando a beleza da vida, a fé na humanidade e a certeza de que o amanhã será ainda mais bonito! Carnavalesco: Antônio Gonzaga e André RodriguesMestre-Sala e Porta-Bandeira: Marlon Lamar e Squel JorgeaComissão de Frente: Leo Senna e Kelly SiqueiraMestre de Bateria: Nilo SérgioRainha de Bateria: Bianca MonteiroComponentes: 2.500 em 27 alasAlegorias: 5 carros e 2 tripés Enredo e samba: Milton Cunha visita a Portela no primeiro episódio da temporada 2025 Autores: Samir Trindade, Fabrício Sena, Brian Ramos, Paulo Lopita 77, Deiny Leite, Felipe Sena e JP FigueiraIntérprete: Gilsinho Cidade do Samba: Portela faz homenagem a Milton Nascimento lyá chamou Oxalá preto rei pra sambarIyá chamou Oxalá preto rei pra sambarAnjo negro é o Sol que faz a Portela cantarAnjo negro é o Sol na minha Portela Manhã,Alvorada das nossas lembrançasPeito aberto, carrego esperançaDo altar de São SebastiãoEstou onde a mãe do ouro me afagaE fiel abraçado à ÁguiaVou partir em procissãoNa fé, que faz do artista entidadeE sagrada as amizadesArdem vozes, mil tamboresNas mãos, girassóis na travessiaMinh’alma em cantoriaVem a tarde, vão-se as dores Nessa estrada, é sonho, é poeiraPassa o trem azul, sigo em pazFeito Rio… só me levaPra Deus filho de MariaTantos mares em um cais E as raízes se juntaramNa esquina uniram a naçãoenceram as lutas que travavamPra ver Zumbi no céu da cançãoNoite apaga o arrebolNum milagre ser farolE continuar… Quem acredita na vidaNão deixa de amar Dorme a maldade após o temporalNa bandeira a liberdade, vem Bituca triunfalCheguei com meu povo, mesmo sentimentoOnde Candeia é chamaBrilha Milton Nascimento Bandeira da Portela — Foto: Divulgação/ Portela Sapucaí vista do alto, durante desfile da Portela em 2023 — Foto: Fernando Maia/Riotur
Quatro escolas encerram o Grupo Especial em um inédito 3º dia
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