Mineiro que vive na Tailândia se surpreende com retorno de clientes a shoppings e restaurantes para pagar contas deixadas para trás após terremoto

Mineiro que vive na Tailândia se surpreende com retorno de clientes a shoppings e restaurantes para pagar contas deixadas para trás após terremoto

Embora o tremor seja considerado um dos mais fortes do século na região, o jogador de futsal, que mora na capital Bangkok, conversou com a TV Integração nesta segunda-feira (31) tranquilizando a família no Brasil e relatando um cenário mais calmo na Tailândia três dias depois do acontecido. “Graças a Deus as coisas estão tranquilas dentro do possível. O local atingido com mais força foi o prédio em construção, que tinha muita gente trabalhando na hora. Conheço amigos que tiveram o prédio bem danificado, com rachaduras e queda de paredes, mas, felizmente, sem feridos”, relata ele, que mora em um edifício de 31 andares com piscina. Embora a construção seja parecida com a que viralizou, mostrando turistas tentando deixar a piscina sacudindo, ele disse que teve vizinhos feridos. “As pessoas viram muitas imagens das águas, das piscinas saindo, e no meu prédio também aconteceu isso. Quando eu voltei para casa, vi as pessoas no hall com umas cobertinhas espalhadas num sofá. Na hora, as pessoas não sabiam muito bem como lidar com a situação, pois os elevadores também ficaram desativados. Mas agora a situação tá normalizada, os metrôs voltaram a funcionar, o ginásio onde eu treino, no 12º andar, tá liberado, os restaurantes foram reabertos. Claro que todo mundo está em alerta, com um pouco de receio, mas já está seguindo normal”. Romualdo Namorato, de Visconde do Rio Branco, é jogador de futsal na Tailândia — Foto: Arquivo pessoal “Durante o terremoto, muita gente estava em restaurantes e shoppings e tiveram que sair correndo. E agora está tendo um movimento grande dessas pessoas querendo voltar para acertar com os estabelecimentos. Só que os restaurantes estão emitindo comunicados dizendo para os clientes ficarem tranquilos, que vai ser uma ‘cortesia’ e que não precisa voltar para pagar”. Restaurante paga conta de clientes que fugiram às pressas durante terremoto na Tailândia — Foto: Reprodução Embora já há bastante tempo na região, ele ainda não tinha vivido nada parecido. “Nunca. Eu até conversei bastante com os meus amigos aqui da Tailândia, e ninguém nunca tinha passado por essa situação também. Foi uma coisa bem inédita para todo mundo em geral. Eu estava indo ao aeroporto buscar outro brasileiro que joga comigo, não senti nada, mas foi uma loucura, mas graças a Deus todos ficaram bem”. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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