O prazo para o encerramento do inquérito terminaria nesta terça-feira (1º), mas foi prorrogado por mais 15 dias devido à complexidade do caso, segundo Camila Miller, delegada responsável pelas investigações. Conforme ela, um dos homens ouvidos compareceu acompanhando do advogado na segunda-feira (31) e prestou depoimento na Delegacia Especializada de Homicídios. Nesta terça (1º), foi a vez do outro suspeito ser ouvido. Ambos não tinham pedido de mandado de prisão e, por isso, seguirão em liberdade. Até esta terça-feira, oito suspeitos estão presos. Sebastião Felipe Ladeira, foto de arquivo — Foto: Arquivo Pessoal “Esses dois que se apresentaram por último, ontem e hoje, estavam na situação da agressão”, explicou a delegada, que descartou uma possível motivação passional para o início da confusão. “A briga dentro da boate ocorreu entre a vítima e um dos investigados. Não tem pano de fundo [de briga por causa de uma mulher]. Os dois se desentendem lá dentro”, explicou. Inicialmente, o Boletim de Ocorrência feito pela PM indicava que os suspeitos haviam levado Sebastião Felipe até o local das agressões de carro. Ainda conforme Camilla Miller, ainda não foi possível concluir se a vítima chegou a ser atropelada pelo veículo após a agressão, situação que também chegou a ser citada no boletim de ocorrência. Relembre o crime Sebastião Felipe Ladeira, de 37 anos, morreu espancado na madrugada do dia 23 de março, depois de uma briga entre ele e outros frequentadores do Madeira’s Lounge, no Bairro Aeroporto. A PM informou que, ao chegar no local da agressão, nas imediações do Estádio Municipal, encontrou ele caído na rua, sem sinais vitais. O Samu foi acionado e constatou a morte do rapaz no local. Sebastião Felipe morava Juiz de Fora, mas foi sepultado ainda no dia 23 de março em Guarani, cidade de origem da família. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes