Julgamento de policial reformado e ex-vereador de Muriaé que matou a esposa é adiado

Julgamento de policial reformado e ex-vereador de Muriaé que matou a esposa é adiado

Segundo o Fórum de Muriaé, o adiamento ocorreu após a advogada de defesa do réu, Brenda Paiva, apresentar um atestado médico que a impossibilitou de comparecer à sessão. A informação foi confirmada pela defesa do réu, que lamentou os transtornos ocasionados pelo adiamento. Veja a nota na íntegra abaixo. A família de Priscila Silva, disse, por sua vez, que a expectativa para o julgamento era grande e o adiamento é revoltante. “A gente ficou muito triste. Estávamos muito ansiosos por esse júri que iria ocorrer hoje e amanhã e a nossa expectativa de Justiça era muito grande. Infelizmente veio esse balde de água fria, mas não vamos desistir e vamos correr atrás de Justiça até o fim”, disse o irmão da vítima. Policial militar reformado e ex-vereador Sargento Joel com a vítima do crime — Foto: Reprodução/Redes Sociais Condenado a 25 anos por lavagem de dinheiro Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), de 2017 a 2019 o então vereador desviou recursos públicos destinados ao pagamento de verbas de gabinete na Câmara Municipal de Muriaé. Ele também chegou a ocultar propriedade de veículos, imóveis e dinheiro pertencentes a ele e à esposa. Policial militar reformado é preso após matar a esposa em Muriaé Trajetória política O primeiro mandato de Joel Morais como vereador em Muriaé foi em 2004, tornando-se o parlamentar mais votado do município com 2.038 votos. Elegeu-se também em 2008, 2012 e 2016, sempre como mais votado nos pleitos. Em 2013, passou a ocupar a presidência da Câmara. Candidatou-se novamente em 2020, mas não foi eleito. Também foi presidente da Associação de Moradores dos Bairros São Gotardo, Alterosa e Prefeito Hélio Araújo. Nota da defesa de Joel “A Defesa Técnica do réu Joel Morais de Asevedo Júnior, representada pela Advogada Brenda Paiva, vem a público esclarecer e lamentar o adiamento do julgamento do Tribunal do Júri que ocorreria na presente data, em razão de circunstância de força maior, devidamente comprovada nos autos e comunicada à secretaria judicial em tempo oportuno. O adiamento decorre de uma grave intercorrência de saúde enfrentada por esta patrona, cujos sintomas se agravaram na manhã de segunda feira e na tarde de quarta-feira, exigindo atendimento médico emergencial e resultando na emissão de atestado médico legal que impossibilitou seu deslocamento e atuação presencial no referido ato processual. A comunicação à secretaria da Vara ocorreu por volta das 18h do mesmo dia, tão logo concluído o atendimento e cientes da real impossibilidade de comparecimento. Esta advogada encontra-se em tratamento contínuo de uma condição inflamatória crônica gastrointestinal, enfermidade preexistente que já motivou internações hospitalares anteriores, com episódio de infecção generalizada. A crise atual, associada aos efeitos colaterais da medicação prescrita, gerou quadro de vertigens intensas, inviabilizando o exercício pleno das funções advocatícias no momento. Rejeita-se veementemente qualquer sugestão de má-fé ou de manobra jurídica. Os fatos não corroboram com essa narrativa. A defensora foi regularmente substabelecida no processo em 03/02/2025, possuindo, desde 04/04/2025, passagens adquiridas e hospedagem previamente reservada entre os dias 10 e 12 de abril, não merecendo prosperar a alegação de que havia uma equipe de advogados designada duas semanas antes do julgamento, o que demonstra a clara intenção de atuar presencialmente e com responsabilidade no ato processual. A defesa lamenta profundamente os transtornos ocasionados pelo adiamento, especialmente aos familiares das partes envolvidas, ao Ministério Público, ao Poder Judiciário e à sociedade. Reafirma, ainda, seu absoluto compromisso com a legalidade, a ética profissional e o regular prosseguimento do feito, colocando-se à inteira disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais”. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

Postagens relacionadas

EUA afirmam ter apreendido US$ 700 milhões em bens de Maduro

Banco do Brasil: lucro cai 60% em um ano, resultado pior que as projeções do mercado

Chuvas torrenciais matam centenas Índia Paquistão