Operação ‘Transformers’: penas de seis pessoas do núcleo de liderança de grupo criminoso passam de 270 anos

Operação ‘Transformers’: penas de seis pessoas do núcleo de liderança de grupo criminoso passam de 270 anos

Confira abaixo a pena, divulgada na última terça-feira (8) e assinada pelo juiz Daniel Réche da Motta, da 1ª Vara Criminal de Juiz de Fora, imposta aos réus. Um deles foi absolvido. Indivíduo 1: Condenado a 118 anos e 1 mês de reclusão pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.Indivíduo 2: Absolvido.Indivíduo 3: Condenado a 83 anos, 5 meses e 6 dias de reclusão pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.Indivíduo 4: Condenado a 22 anos e 3 meses de reclusão pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa.Indivíduo 5: Condenado a 29 anos, 5 meses e 7 dias de reclusão pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.Indivíduo 6: Condenado a 12 anos, 11 meses e 1 dia de reclusão pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.Indivíduo 7: Condenado a 10 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os dois apontados como chefes receberam as penas mais altas: 118 e 83 anos. Conforme o processo, eles coordenavam as atividades do grupo e atribuíam tarefas aos demais membros. Um era responsável pela compra de cocaína e pasta base, enquanto o outro cuidava dos insumos para o refino da droga. Em 2024, foram assinadas outras duas sentenças, nas quais mais de 10 pessoas foram condenadas por envolvimento com a organização criminosa. Relembre a operação Operação ‘Transformers’ foi realizada em Juiz de Fora e região, foto de arquivo — Foto: MPMG/Divulgação Em Juiz de Fora, houve mandados nos bairros Ipiranga, Náutico, Previdenciários, Santa Efigênia, Costa Carvalho, Jóquei Clube, Democrata, Bairu, Progresso, Vale Verde, Fontesville, Parque das Águas, Jardim Gaúcho, Centenário, Bairro de Lourdes, Bairro Industrial, Bandeirantes, Linhares, Santos Dumont, São Mateus, Alphaville, Marilândia, Cascatinha, Recanto dos Lagos, Bom Pastor, Benfica e Furtado de Menezes. Segundo a investigação, Rafael e a equipe recebiam pagamentos frequentes, aparentemente em torno de R$ 30 mil. Ligações telefônicas também revelam um pagamento de cerca de R$ 500 mil para que a investigação não associasse o chefe do grupo ao tráfico de drogas e para que os entorpecentes apreendidos fossem liberados. Informações obtidas por meio de ordem judicial indicam que eles podem ter movimentado quase R$ 1 bilhão. As apurações, que duraram aproximadamente dois anos, mostraram que a organização criminosa foi estruturada em diversos núcleos: logística, que envolveu o fornecimento de veículos para o transporte e pagamentos de cargas de drogas;setor financeiro, que cuidou da parte gerencial da atividade econômica, notadamente do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro;setor de corrupção, responsável por proteção dos negócios ilícitos com informações privilegiadas de atividades policiais e demais condutas para evitar a responsabilização de integrantes da organização;núcleo de liderança, que coordena e controla as atividades. RELEMBRE: Servidores presos na operação ‘Transformers’ em Juiz de Fora passam por audiências Servidores presos na Operação Transformers em Juiz de Fora passam por audiências VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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