Último suspeito de participação na morte de caminhoneiro se entrega à polícia em Juiz de Fora Sebastião Felipe Ribeiro Ladeira, de 37 anos, foi espancado e atropelado após uma briga na saída de uma boate, no dia 23 de março, no Bairro Aeroporto. Inquérito foi concluído pela Civil na última sexta-feira (11) e encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais, que denunciou todos os investigados. O décimo e último suspeito de envolvimento na morte do caminhoneiro Sebastião Felipe Ribeiro Ladeira, de 37 anos, se apresentou à polícia na manhã desta quarta-feira (15). O homem de 32 anos, que não teve o nome divulgado, foi preso e será levado para o presídio. Todos os 10 investigados foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio qualificado consumado — seis pela ação e quatro pela omissão de socorro. O inquérito foi concluído na última sexta-feira (11) e encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para análise. Na terça-feira, o órgão divulgou que ofereceu à Justiça denúncia contra os dez suspeitos. Sebastião Felipe Ladeira, foto de arquivo — Foto: Arquivo Pessoal De acordo com a Polícia Civil, o homem de 32 anos foi preso e será levado para o presídio. Em nota, a defesa de Lucas Toledo afirmou que ele não estava foragido, que não havia mandado expedido até 14 de abril e que a prisão foi ordenada enquanto estava em outra cidade. “A defesa de Lucas Toledo reitera sua confiança nas instituições e no devido processo legal, e continuará colaborando com as autoridades para que a verdade prevaleça, com absoluto respeito à presunção de inocência e às garantias fundamentais do Estado Democrático de Direito”, complementou a nota divulgada pelos advogados Thiago Almeida e Ricardo Braida. Sebastião Felipe Ribeiro Ladeira foi espancado até a morte em Juiz de Fora — Foto: Redes Sociais/Reprodução MPMG oferece denúncia Na terça-feira, o órgão divulgou que ofereceu à Justiça denúncia contra os dez suspeitos. A partir de agora, caberá ao juiz decidir se recebe ou não a denúncia, dando início ao processo criminal, com direito à defesa, audiências e julgamento. Confira abaixo a denúncia do MPMG: Seis denunciados responderão por homicídio na forma comissiva, ou seja, participaram ativamente da agressão que resultou na morte da vítima.Quatro denunciados responderão por homicídio por omissão imprópria, que ocorre quando a pessoa tinha o dever legal ou moral de agir, ou poderia ter evitado o crime, mas escolheu se omitir.A pena prevista para ambos os casos é de 12 a 30 anos de reclusão.Foi pedido que a família da vítima receba uma indenização mínima de R$ 300 mil por danos morais e materiais, sendo R$ 30 mil atribuídos a cada réu.Os acusados devem ser julgados pelo Tribunal do Júri, onde serão condenados ou absolvidos pelo Conselho de Sentença — grupo composto por sete jurados responsáveis por decidir o resultado do julgamento. Vítima foi agredida e atropelada Homem é espancado até a morte após briga em Juiz de Fora Segundo a polícia, com base na análise de imagens de segurança, depoimentos de testemunhas e outros elementos técnicos, a conclusão foi de que a vítima foi agredida por diversos investigados, mesmo após já estar inconsciente. Em seguida, foi atropelada e deixada no local, sem receber qualquer tipo de socorro. “Nós vimos que o crime não foi premeditado, a agressão começou dentro da casa noturna, e a morte da vítima culminou do lado de fora”, disse a delegada. Sebastião Felipe se envolveu em uma briga na boate e acertou um dos agressores com uma garrafa, o que causou um ferimento; Em retaliação, amigos do ferido passaram a perseguir a vítima, que fugiu do local;O grupo seguiu atrás, alguns a pé e outros em veículos, e conseguiu interceptar o homem cerca de 500 metros após a saída da casa de shows;As agressões ocorreram nesse ponto. Imagens gravadas por moradores mostram a vítima desacordada no chão e, em seguida, foi atropelada por um dos veículos envolvidos;Todos os responsáveis fugiram sem prestar socorro. “Apesar dos laudos não apontarem com exatidão se a morte foi causada pelas agressões ou pelo atropelamento, as investigações concluíram que a soma das ações resultou no homicídio. Por isso, todos os envolvidos deverão ser responsabilizados”, completou a delegada Camilla Miller, responsável pelo caso. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
Último suspeito de participação na morte de caminhoneiro se entrega à polícia em Juiz de Fora
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