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China afirma que vai retaliar países que priorizarem acordos comerciais com os EUA em prejuízo de seus interesses

por admin
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“A China respeita todas as partes que buscam resolver diferenças econômicas e comerciais com os Estados Unidos por meio de consultas em pé de igualdade, mas se oporá firmemente a qualquer parte que tente fechar um acordo em detrimento da China”, declarou. “Pequim tomará contramedidas de forma resoluta e recíproca se qualquer país buscar esse tipo de acordo”, completou. “Os Estados Unidos abusaram das tarifas com todos os parceiros comerciais sob a bandeira da chamada ‘equivalência’, ao mesmo tempo em que forçaram todas as partes a iniciar negociações de ‘tarifas recíprocas’ com eles” De acordo com a Bloomberg, o governo Trump está se preparando para pressionar nações que buscam reduções ou isenções tarifárias dos EUA a restringirem o comércio com a China, inclusive impondo sanções monetárias. Essa reportagem motivou a declaração chinesa. No início deste mês, o Representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, disse que cerca de 50 países o procuraram para discutir as tarifas adicionais elevadas impostas pelo presidente Donald Trump. Desde então, diversas negociações bilaterais sobre tarifas aconteceram, com o Japão considerando aumentar as importações de soja e arroz como parte de suas conversas com os EUA, enquanto a Indonésia planeja aumentar as importações de alimentos e commodities dos EUA e reduzir pedidos de outros países. Guerra tarifária A China é alvo de ataques de Trump desde o início do mandato do presidente. Logo no começo do governo do republicano, em fevereiro, os EUA aplicaram uma taxa extra de 10% sobre todas as importações chinesas sob a justificativa de que o país asiático facilitava o tráfico de fentanil. Essa taxa se somou aos 10% que já eram cobrados do país, resultando uma taxa de 20%. A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo, porém, se intensificou na primeira semana de abril, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump. A China foi um dos países que foi tarifado — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente. Como resposta ao tarifaço, o governo chinês impôs, na sexta (4), tarifas extras de também 34% sobre todas as importações americanas. Os EUA decidiram retaliar a resposta, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 13h (horário de Brasília) de terça-feira (8) ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%. Cumprindo a promessa de Trump, a Casa Branca confirmou a elevação em mais 50% das tarifas sobre os produtos chineses. O presidente americano disse, porém, que acreditava que a China chegaria a um acordo com os EUA para evitar mais tarifas. No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma “pausa” no tarifaço contra os mais de 180 países que foram taxados com tarifas que variam de 10% a 50%. Essa pausa é, na verdade, uma redução de todas as tarifas para 10% por um prazo de 90 dias. Tarifas específicas já em vigor, como as de 25% sobre aço e alumínio, não são afetadas pela medida — e continuam valendo. O documento não explicava como os EUA chegaram ao cálculo, mas foi atualizado para esclarecer que a taxa será aplicada sobre produtos específicos. O novo texto ficou assim: “A China enfrenta uma tarifa de até 245% sobre importações para os Estados Unidos como resultado de suas ações retaliatórias. Isso inclui uma tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para abordar a crise do fentanil e tarifas da Seção 301 sobre bens específicos, entre 7,5% e 100%.” A atenção está em setores estratégicos para os asiáticos, como tecnologia da informação, fabricação de máquinas automatizadas e robótica, veículos de nova energia (NEVs), equipamento de aviação e voo espacial, entre outros. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, respondeu ao questionamento de jornalistas locais sobre as tarifas de 245% afirmando que “podem perguntar ao lado americano o valor específico das tarifas” e que a China deve manter sua posição, segundo o jornal estatal chinês Global Times. China proíbe entrega de jatos da Boeing em reação ao tarifaço de Trump Veja mais em: Exportações da China disparam em março, por conta de Tarifaço de Trump

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