Segundo a defesa do grupo, através dos advogados Camila Viana e Thiago Coimbra, que fazem parte do escritório Coimbra Ferolla e Viana Advogados, Victor Oliveira Assis Moreira, João Pedro Lopes da Silva Souto, Rafael Jefferson de Souza Venâncio e João Carlos de Oliveira tiveram o habeas corpus concedido parcialmente, uma vez que eles têm que cumprir algumas medidas cautelares, como: Comparecimento periódico em juízo; Proibição de manter contato com testemunhas do caso; Proibição de se ausentarem da Comarca – Juiz de Fora – sem autorização prévia do juízo. Na ocasião, dois desembargadores votaram a favor e um terceiro pediu vista. “Na próxima semana, o desembargador dará seu voto e aí saberemos a decisão final acerca da soltura dos nossos clientes”, explicou Camila Viana. Os outros seis, acusados de homicídio na forma comissiva — ou seja, por participação ativa na agressão que resultou na morte da vítima — continuam presos no Ceresp, conforme informou a Sejusp. Imagens mostram momento do crime em Juiz de Fora — Foto: Redes Sociais/Reprodução Vítima foi agredida por diversos investigados De acordo com a Polícia Civil, com base na análise de imagens de câmeras de monitoramento, depoimentos de testemunhas e outros elementos técnicos, concluiu que Sebastião Felipe foi agredido por diversos investigados, mesmo após já estar consciente. Em seguida, foi atropelado e deixado no local, sem receber qualquer tipo de socorro. A vítima se envolveu em uma briga na boate ‘Madeira’s Lounge’ e acertou um dos agressores com uma garrafa, o que causou um ferimento. O caso aconteceu na madrugada do dia 23 de março deste ano. Em retaliação, amigos do ferido – que não teve a identificação informada – passaram a perseguir Sebastião Felipe, que fugiu do local.O grupo seguiu atrás, alguns a pé e outros em veículos, e parou o homem cerca de 500 metros após a saída da casa de shows. As agressões ocorreram nesse ponto. Imagens gravadas por moradores mostram a vítima desacordada no chão. Na ocasião, todos os responsáveis fugiram sem prestar socorro. “Apesar dos laudos não apontarem com exatidão se a morte foi causada pelas agressões ou pelo atropelamento, as investigações concluíram que a soma das ações resultou no homicídio. Por isso, todos os envolvidos deverão ser responsabilizados”, completou a delegada Camilla Miller, responsável pelo caso. Caso está em andamento na Justiça O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para obter mais informações sobre o andamento do processo e da decisão de soltura, e foi informado de que o caso segue em segredo de Justiça, não sendo repassadas outras informações. Homem é espancado até a morte após briga em Juiz de Fora VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
Caso Sebastião Felipe: quatro suspeitos de envolvimento na morte de caminhoneiro são soltos em Juiz de Fora
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