Além do estupro, o fotógrafo, que é considerado foragido, irá responder pelo crime de produção de cena de sexo explícito ou pornografia de vulneráveis. Procurada, a defesa dele disse que não tinha recebido informação oficial sobre o indiciamento. Com a conclusão das investigações, a delegada responsável pelo caso, Flávia Granado, ainda solicitou à Justiça a conversão da prisão temporária dos suspeitos em preventiva. Os três vigilantes, de 33, 41 e 48 anos, estão presos temporariamente no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp). A reportagem não conseguiu contato dos advogados deles. O crime Conforme o BO, registrado no dia 7 de março, a mulher disse que estava em um restaurante no Bairro Cascatinha, acompanhada de duas amigas. As três consumiram bebida alcoólica e informaram que não tinham condições de dirigir para voltar para casa. O fotógrafo estaria no mesmo evento em que a mulher estava e, percebendo que ela estaria alcoolizada e que não poderia dirigir, ofereceu ajuda para levá-la em casa. Após deixá-la e ir embora, voltou ao condomínio e entrou no imóvel com a ajuda de vigilantes, pulando o muro. Aos militares, a mulher disse que um dos homens entrou no quarto e a estuprou. Ela disse que não conseguiu reagir porque estava muito alcoolizada. No dia seguinte, ao ver as imagens das câmeras, reconheceu os suspeitos e procurou atendimento médico. Um exame realizado no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) confirmou que ela teve relações sexuais. Ela, então, foi até a Polícia Militar registrar o boletim de ocorrência contra os suspeitos. Segundo os advogados Antônio Carlos de Oliveira Filho e Marcelo Rodrigues Furtado de Mendonça, que representam a vítima, as provas reunidas confirmam o relato dela, que estava “em estado de vulnerabilidade sem plena capacidade de discernimento”. “Suas reações foram reflexas, influenciadas pelas circunstâncias externas. A conduta do investigado se torna ainda mais grave pelo fato de ele ter invadido a residência da vítima e registrado em vídeo o ato criminoso, sem consentimento, com o intuito de exposição, agravando os danos morais e psicológicos. A investigação conta com provas sólidas, incluindo registros que comprovam a invasão, reforçando a gravidade do ocorrido”. Quatro são presos suspeitos de estupro em Juiz de Fora; fotógrafo está foragido VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
Fotógrafo e 3 vigilantes são indiciados pelo estupro contra moradora de condomínio fechado em Juiz de Fora
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