Festival Pré-Junino leva tradição das quadrilhas juninas e clima de São João para todas as regiões de Pernambuco; VÍDEO

Em sua 13ª edição, o festival acontece em maio e abre espaço para um São João fora de época. Ao todo, quase 50 grupos se apresentam no evento, entre as categorias infanto-juvenil e adulto. As prévias acontecem na capital pernambucana, na Zona da Mata, no Agreste e no Sertão. A primeira apresentação deste ano foi no Clube Português do Recife, em 1º de maio. No dia 11 de maio, foi a vez da edição em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. O próximo evento acontece no dia 25 de maio, no Pátio de Eventos Beira-Rio, em Paudalho, na Zona da Mata Norte do estado. Quase 50 grupos se apresentam durante o Circuito Pré-Junino 2025 — Foto: Ewerton Ribeiro/Divulgação A presidente da Federação de Quadrilhas Juninas de Pernambuco, Michelly Miguel, ressalta a importância das quadrilhas juninas para além das apresentações culturais. “Temos todo um trabalho, dentro de uma cadeia produtiva gigantesca, a gente faz um trabalho social dentro das comunidades, então vai muito além de um espetáculo que a gente assiste no São João”, disse Michelly Miguel. O Pré-Junino também é reponsável por movimentar a economia local. Muitos profissionais dependem dos serviços realizados antes e durante as apresentações das quadrilhas juninas. “A quantidade de componentes é muito grande, e as costureiras trabalham muito nesse período”, afirma Patrícia Valverde, costureira e trancista que, neste ano, está responsável pelos figurinos da quadrilha junina Rouxinol. As quadrilhas juninas são um verdadeiro palco da cultura pernambucana. Tudo é feito com cuidado, desde a maquiagem até a coreografia. É uma tradição que atravessa gerações, com quadrilheiros mirins, que se apresentam na categoria infanto-juvenil, e artistas que se dedicam há décadas ao ofício cultural. “Eu já estou atuando há mais de 15 anos e sempre, para mim, é uma renovação energética, porque mexe com nosso sentimento, nossa emoção. É algo que é inexplicável e que a gente só consegue mostrar na quadra”, conta Riso Gomes, marcador da quadrilha junina Zabumba. “Eu estou feliz porque sei que eu fiz um trabalho com muito amor, com muito carinho, com muita qualidade. Lumiar é isso: é enérgico. Eu só preciso caminhar em novos rumos, outros lugares e fazer a minha arte que eu tanto amo não com quadrilha junina, mas, sim, no teatro”, disse Taynara. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias