A secretária estadual do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, afirmou nesta terça-feira (20) que a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) está empenhada em rever os contratos e apertar a fiscalização nos parques concedidos à iniciativa privada para que as concessionárias melhorem os investimentos nos equipamentos. Atualmente, o estado tem ao menos dez parques que passaram para a administração da iniciativa privada durante a gestão do ex-governador João Doria (ex-PSDB), mas que tiveram pouca mudança em questão de infraestrutura e reforma de equipamentos internos. Embora as concessionárias estejam dentro do prazo contratual para realização dessas melhorias, a secretária admitiu que há uma insatisfação dos usuários e do próprio governo com esses prazos, que tem levado a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) a intensificar as fiscalizações. “São contratos que vieram de outra administração, mas a gente está apertando a fiscalização e a regulação. A gente fortaleceu a Arsesp para ela entrar com uma regulação mais forte e agora a gente está melhorando a governança pra olhar o contrato e cobrar, exigir o cumprimento. A gente herdou um contrato que a gente quer sempre melhorar”, contou a secretária. A secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende. — Foto: Divulgação/GESP “Nós vamos sentar com as concessionárias do Água Branca e outros parques para olhar o contrato e ver como a gente consegue melhorar. A gente está olhando todos os contratos no Meio Ambiente, com o plano só para parques e unidades de conservação. A Arsesp está focada nisso, para fazer tudo de forma coordenada, para olhar o passado e olhar o futuro”, declarou Natália Resende. A concessionária Reserva Parques disse, por meio de nota, que as obras seguem o cronograma previsto no Plano de Intervenções, com prazo até 2028 para conclusão, seis anos depois da assinatura da concessão, que é datada de agosto de 2022. Situação dos banheiros principais do Parque da Água Branca, em registro feito no dia 26 de abril de 2025. — Foto: Rodrigo Rodrigues/g1 A empresa disse, ainda, que pretende antecipar reformas em alguns banheiros. No caso do Parque Villa Lobos, o orquidário Ruth Cardoso, símbolo do parque, que já estava fechado quando a concessionária assumiu a administração, também tem prazo de reforma de 36 meses, a partir da assinatura do contrato, para ser reformado, segundo a empresa. Lista de parque concedidos à iniciativa privada em São Paulo, segundo a Arsesp. — Foto: Reprodução/Arsesp Deterioração do orquidário Ruth Cardoso, dentro do Parque Villa-Lobos, Zona Oeste de SP, em 15/09/2023. — Foto: Rodrigo Rodrigues/g1
Secretária do Meio Ambiente de Tarcísio diz que vai rever contratos de parques concedidos na gestão Doria
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