A suspeita, segundo o delegado Rodrigo Rolli, mantinha, ao mesmo tempo, um relacionamento amoroso com a vítima, que também era pai de santo, e com outro suspeito do crime, de 42 anos. Ela, o amante e um terceiro homem, de 48 anos, foram indiciados. A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão preventiva da mulher. “A motivação seria o fato de um dos suspeitos ter um relacionamento com a mulher, e ela ter afirmado que, no passado, a vítima havia abusado dela. No entanto, ela também se relacionava com a vítima”, explicou. Os outros dois indiciados confessaram o crime e estão presos no Ceresp de Juiz de Fora desde 15 de maio. As informações foram confirmadas ao g1 nesta terça-feira (27). Pix ajudou a identificar participação no crime De acordo com Rodrigo Rolli, a mulher teria feito uma transferência via Pix para um dos autores abastecer o veículo usado para buscar a vítima na armadilha para ele. A investigação ainda teve acesso ao conteúdo dos celulares dos suspeitos, o que indicou a participação dela na emboscada. “Ficou clara a conversa entre eles para a execução do crime. Inclusive um dos autores, orienta que ela não leve objetos pessoais para não deixar rastros na cena”, completou o delegado. Relembre o caso Barra de ferro usada em homicídio em Juiz de Fora — Foto: Polícia Civil/Divulgação O corpo do pedreiro de 60 anos foi encontrado em avançado estado de decomposição em um terreno no Bairro Barreira do Triunfo, em Juiz de Fora, no dia 15 de maio. No local, a polícia encontrou restos mortais da vítima, uma barra de ferro e uma pedra, usados na execução, além de um relógio de pulso reconhecido pelos filhos da vítima. Ele foi agredido até a morte e queimado. A Polícia Civil informou que os familiares registraram o desaparecimento em 29 de abril. ASSISTA TAMBÉM: Linchamento, feminicídio e homicídio em Juiz de Fora no fim de semana Linchamento, feminicídio e homicídio em Juiz de Fora no fim de semana VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes