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Lar Brasil Os sabores de JF: da pipoca com queijinho ao título de capital do torresmo

Os sabores de JF: da pipoca com queijinho ao título de capital do torresmo

por admin
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A culinária mineira é uma das culinárias mais importantes de todo o país. A cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata, é um paraíso para quem procura por comida boa. Ao longo dos seus 175 anos, a cidade é referência para quem quer viver experiências gastronômicas, agradando não só os próprios moradores, mas também aos visitantes. Um dos costumes mais tradicionais de Juiz de Fora é a pipoca com queijinho. Quem caminha pelas ruas do centro consegue sentir o cheiro vindo das carrocinhas, irresistível para quem já conhece e convidativo para quem ainda não experimentou. O gosto da pipoca com queijinho é tão marcante que passa de geração em geração, somando-se as memórias afetivas da cidade. Por aqui o cardápio nas carrocinhas de pipoca é variado: tem doce, salgada, com ou sem queijinho, batatas no estilo chips e pelinha. Além das carrocinhas já serem parte do visual da cidade, é possível encontrá-las em funcionamento nos mais diversos horários, fazendo com que todos possam experimentar essa especialidade da cidade. Mercado Municipal possui 65 espaços de comercialização 1/4 Mercado Municipal possui 65 espaços de comercialização. — Foto: Acervo TV Integração Em um espaço histórico do centro está o Mercado Municipal, onde é possível encontrar produtos frescos e típicos da cidade e região, como queijos, doces caseiros e artesanato. Ele faz parte do Complexo Mascarenhas, composto pelo Centro Cultural Bernardo Mascarenhas e pela Biblioteca Municipal Murilo Mendes, construção que teve início no século XIX, com o lançamento da Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas, época ilustre da industrialização mineira. Depois de um ano de reforma, o mercado foi reinaugurado recentemente. No primeiro piso ficam as lojas de hortifrúti, condimentos, laticínios, vinhos, embalagens, peixaria, açougue, entre outros segmentos. No anexo, está o Centro de Referência do Artesanato, com mais de 20 expositores. Já o segundo andar foi transformado em uma área gastronômica com bares, lanchonetes e restaurantes, além de duas galerias de arte, unindo várias experiências em um só lugar. Tradicional rocambole de torresmo. — Foto: Bar do Totonho/Acervo TV Integração Outro destaque de Juiz de Fora é o torresmo. A cidade é conhecida como a capital do torresmo graças a variedade de tipos e lugares onde o petisco é servido. Por aqui ele é levado a sério e está presente no cardápio de muitos bares, restaurantes e butiquins. Seja em porções de pururuca ou no formato de rocambole, não importa, pois, para a nossa alegria, é só virar a esquina e pedir uma tirinha. Se é daqui ou não, você precisa visitar a feira de domingo na Avenida Brasil, na área central de Juiz de Fora. Além de verduras, legumes e frutas, você encontra histórias, o que desperta o interesse desde crianças a idosos. O caldo de cana acompanhado do pastel frito na hora é uma das opções mais tradicionais e marcantes da feira. Nesse mesmo espaço você encontra itens reutilizáveis sendo vendidos por um preço muito acessível, os famosos “desapegos”. Também é possível conferir atividades culturais, como shows e apresentações no decorrer da feira. Feira da Avenida Brasil existe desde 1968, sendo a maior feira livre da cidade. — Foto: Nathalie Guimarães/TV Integração Ao completar 175 anos, Juiz de Fora reafirma seu grande potencial gastronômico, despertando os olhares para cada parte da culinária da cidade, provocando quem ainda não conhece e fazendo o juiz-forano mais feliz a cada dia com essa quantidade quase infinita de sabores locais.

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