‘Lavei minha alma’, diz mãe de Marina Gonçalves, morta e carregada em carrinho de supermercado; marido foi condenado a 34 anos de prisão

‘Lavei minha alma’, diz mãe de Marina Gonçalves, morta e carregada em carrinho de supermercado; marido foi condenado a 34 anos de prisão

“Me sinto aliviada, porque foi feita justiça. Hoje eu mensurei a gravidade desse crime, foi muito impactante. E, neste momento, estou vendo a minha filha com aquele sorriso, o meu neto de 13 anos, que ainda tem muita coisa para passar. Estou emocionada”, disse Marlene à TV Integração, após o julgamento que durou quase 20 horas, no Fórum Benjamin Colucci. Marina Gonçalves da Cunha, foto de arquivo — Foto: Arquivo Pessoal Segundo a sentença, ficou comprovado que Marina foi morta com brutalidade, por asfixia, em um ato de controle, frieza e desumanidade. Todas as qualificadoras sustentadas pela acusação foram reconhecidas: motivo fútil, meio cruel, feminicídio e recurso que dificultou a defesa da vítima — além da causa de aumento de pena, por o assassinato ter sido cometido na presença do filho mais velho do casal. Pedro também foi condenado pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual, com agravante pela tentativa de apagar vestígios e manipular a cena do crime. A defesa informou que vai recorrer da decisão. Relembre o crime Pedro Araújo Cunha Parreiras durante prisão em 2008 em Juiz de Fora — Foto: TV Integração/Reprodução O crime aconteceu no dia 21 de maio de 2018, no Bairro São Mateus, e causou grande comoção na cidade. O filho do casal, que tinha 7 anos na época, estava no apartamento quando a mãe foi morta. Após o assassinato, Pedro enrolou Marina em um edredom, colocou no carrinho de supermercado e desceu até o estacionamento do prédio. De carro, levou o corpo até um terreno no Bairro Aeroporto, próximo ao Parque da Lajinha, e o arrastou até uma mata. Câmeras de monitoramento mostraram a movimentação dele no prédio. Assista abaixo. Vídeo mostra ações de homem que matou a esposa após o crime em Juiz de Fora Pedro foi preso em junho, quando confessou o crime, chegou a conseguir um alvará de soltura no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas voltou à prisão em agosto daquele ano. Conforme a investigação, o casal teria discutido por problemas financeiros e por um possível pedido de separação da mulher. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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