‘Motivo fútil e meio cruel’: mãe que dopou e matou filha de 7 anos é indiciada por homicídio qualificado em MG

‘Motivo fútil e meio cruel’: mãe que dopou e matou filha de 7 anos é indiciada por homicídio qualificado em MG

Segundo a corporação, ela vai responder por homicídio qualificado com cinco qualificadoras: motivo fútil, meio cruel, dificuldade de defesa, ser contra pessoa com menos de 14 anos e vulnerabilidade física. Em nota, a advogada de defesa, Juliana Campos, esclareceu que está em processo de apuração dos fatos e análise dos elementos que envolvem o caso. Veja no fim da reportagem o pronunciamento na íntegra. De acordo com a polícia, ela confessou que dopou Laura Liz do Patrocínio Lupatini com um ansiolítico, a asfixiou e, em seguida, a esfaqueou no peito e nos pulsos. O crime foi descoberto no início da manhã do dia 1º de julho pela Polícia Militar após uma denúncia. Agora, o processo segue para o Ministério Público, que vai analisar se vai oferecer ou não a denúncia. Outros detalhes, como o motivo de ela estar no local, não foram informados, pois o processo corre em segredo de Justiça. O que se sabe sobre o crime Mãe que matou a filha de 7 anos publicou mensagens nas redes sociais após o crime, em Leopoldina — Foto: Redes Sociais/Reprodução Confira o que diz o boletim de ocorrência sobre o crime registrado no dia 1º de julho: A menina foi levada pelo avô para a Casa de Caridade Leopoldinense com vários ferimentos de faca, mas não resistiu e morreu. A mãe, por sua vez, foi socorrida pelo Samu para o mesmo hospital, pois tentou tirar a própria vida. Ela chegou a ficar internada sob escolta policial.Por volta das 7h, o pai da criança e ex-companheiro da mulher procurou a polícia após receber uma mensagem dela com ameaça de tirar a vida da filha. O crime já havia ocorrido quando a polícia foi acionada, e uma viatura se deslocava para a casa onde mãe e filha moravam.A mãe pediu para a menina dizer também ao pai que “iria para o mundo de Neves”, sem explicar o significado da frase. A mulher publicou mensagens nas redes sociais e fez uma despedida à filha, conforme consta no registro policial.O boletim não informa o horário exato da morte da menina, portanto não é possível saber se as postagens foram feitas antes ou depois do homicídio. Segundo a Polícia Militar, o crime teria sido motivado pela não aceitação, por parte da autora, do fim do relacionamento com o pai da criança. Nota da defesa na íntegra “Em relação ao indiciamento de minha cliente, esclareço que estamos em processo de apuração dos fatos e análise minuciosa dos elementos que envolvem este caso. Como advogada de defesa, reitero que a presunção de inocência, um direito constitucional, deve ser respeitada e garantida em todas as etapas do procedimento, especialmente durante a investigação e possível processo judicial. É fundamental que as investigações prossigam de forma imparcial e que todos os elementos de prova sejam devidamente analisados, considerando as circunstâncias que envolvem o caso e a complexidade dos fatos. O papel da defesa será sempre buscar a verdade, com a transparência e a ética que norteiam a profissão, garantindo que todos os direitos sejam preservados, conforme o ordenamento jurídico vigente. Como o processo está em andamento, não podemos nos aprofundar em detalhes específicos do caso, mas asseguramos que nossa atuação será pautada pela diligência, responsabilidade e respeito aos tribunais e à justiça. Agradeço pela compreensão e reitero que meu compromisso é com a legalidade”. Mãe é apontada como autora da morte da filha em Leopoldina VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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