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Lar Brasil Policiais são investigados por suspeita de dar surra em mulher durante abordagem; áudio revela palavrões e ofensas

Policiais são investigados por suspeita de dar surra em mulher durante abordagem; áudio revela palavrões e ofensas

por admin
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Ela deu entrada no Hospital São João Batista com múltiplas fraturas na costela. Devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser intubada. Conforme a família, ela está na UTI da unidade de saúde, com quadro considerado estável. O caso aconteceu na noite de 9 de julho, no Bairro Filipinho, em Visconde do Rio Branco, onde a mulher mora. As imagens foram registradas por câmeras de monitoramento da casa de um sobrinho dela e são analisadas pela investigação. Embora o vídeo não mostre as agressões, áudios indicam que a mulher teria sido agredida por um policial. Na gravação, é possível ouvir a voz de um homem, supostamente um dos três militares que participaram da abordagem, dizendo palavrões e xingando a vítima. Assista acima. Parte do áudio da gravação é inaudível. “Pergunta para ela o que aconteceu… (inaudível)”.. Tomar no seu c…, filha da p…..Tomar no seu c…, desgraça…” A Polícia Militar instaurou inquérito, e o Ministério Público abriu investigação na 1ª Promotoria de Justiça de Visconde do Rio Branco para apurar indícios de irregularidades ou ilegalidade. O MP também solicitou adoção de medidas administrativas em relação aos policiais e exame de corpo de delito na vítima. Áudios sugerem agressão As imagens de uma câmera de monitoramento mostram três militares na Rua Delorme Taveira da Silva. No Registro de Evento de Defesa Social (Reds), ao qual o g1 teve acesso, os policiais afirmam que a mulher usava entorpecentes com três homens, um deles foragido da Justiça. À TV Integração, a família confirmou que ela é usuária de drogas, mas contestou o conteúdo do documento. Vídeo será usado para apurar possível agressão de policiais em Visconde o Rio Branco — Foto: Câmeras de monitoramento/Reprodução O registro afirma que a agressão foi cometida pelos rapazes que estavam com ela, mas, segundo a família, a mulher foi agredida pelos militares, que a deixaram no local, sem prestar socorro. As imagens mostram que nenhum dos policiais usava câmera corporal. Em um momento, cessada a possível agressão, os três olham para a câmera e conversam. Versões da PM e da família Segundo o boletim de ocorrência, uma testemunha informou que o grupo teria usado drogas. Alterados pelo consumo, eles se desentenderam após a mulher supostamente denunciar à polícia um dos homens, que é foragido da Justiça. No decorrer da discussão, foi agredida por dois dos homens com um cabo de vassoura, socos e chutes. O boletim de ocorrência não informa a gravidade dos ferimentos da vítima nem quem prestou o socorro. Segundo a família, ela foi levada ao hospital pelos homens que estavam com ela. À TV Integração, uma familiar, que pediu para não ser identificada, contestou a versão registrada no BO e criticou a postura dos agentes. “Sorte da gente foi a câmera instalada. Eles [policiais] se assustaram quando viram a câmera”, explicou ela, que cobra explicações. “Isso [agressão feita pelos homens] não procede. Espero justiça, mas não é justiça dele [policial] ser afastado. É justiça dele perder a farda. Ela é uma mulher de 57 anos, que não pesa mais do que 40 kg. Eles têm que ir presos”. Questionado pela reportagem, o comando da Polícia Militar não quis dar novos detalhes do caso após a queixa da família. A corporação também preferiu não comentar a ausência de câmeras corporais nas vestimentas dos militares e nem dizer se eles estão afastados das funções. Violência policial é investigada em Visconde do Rio Branco VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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