STF interroga dez réus por tentativa de golpe de Estado; grupo inclui militares das forças especiais

STF interroga dez réus por tentativa de golpe de Estado; grupo inclui militares das forças especiais

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo é responsável por ações coercitivas, como o monitoramento de autoridades públicas. A etapa marca o avanço da fase de instrução do processo, após a coleta de depoimentos de testemunhas na semana passada. Quem são os dez réus do núcleo militar da trama golpista Os acusados integram o chamado núcleo 3 do inquérito e são investigados por planejar ataques ao Estado Democrático de Direito. A lista é composta por militares da ativa e da reserva do Exército — conhecidos como “kids pretos”, ou forças especiais (FE) —, além de um agente da Polícia Federal. General Estevam Gaspar de OliveiraTenente-coronel Hélio Ferreira LimaTenente-coronel Rafael Martins de OliveiraTenente-coronel Rodrigo Bezerra de AzevedoCoronel Bernardo Romão Corrêa NettoCoronel Fabrício Moreira de BastosCoronel Marcio Nunes de Resende JúniorTenente-coronel Sérgio Cavaliere de MedeirosTenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo JúniorWladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal Segundo a Polícia Federal, o grupo elaborou um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. A execução do plano estava prevista para o dia 15 de dezembro de 2022, antes da posse dos eleitos. General réus da trama golpista admite plano para matar autoridades Quais crimes são atribuídos ao grupo Os dez réus respondem pelos seguintes crimes: Abolição violenta do Estado Democrático de Direito – pena de 4 a 8 anos.Golpe de Estado – pena de 4 a 12 anos.Organização criminosa – pena de 3 a 8 anos.Dano qualificado – pena de 6 meses a 3 anos.Deterioração de patrimônio tombado – pena de 1 a 3 anos. A PGR afirma que os acusados atuaram de forma coordenada para desestabilizar o governo democraticamente eleito, com uso de ameaça, monitoramento e planejamento violento. Natuza Nery comenta depoimentos de réus na trama golpista Próximos passos do processo Com o encerramento dos interrogatórios, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, deve abrir prazo de cinco dias para que defesa e acusação solicitem diligências complementares. Na sequência, será iniciada a fase de alegações finais. Nela, Ministério Público e advogados apresentarão um resumo da investigação e os argumentos pela condenação ou absolvição. A decisão caberá à Primeira Turma do STF. Os ministros vão julgar se os réus devem ser condenados e, nesse caso, qual a pena de cada um. Haverá possibilidade de recurso dentro do próprio Supremo.

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