O vídeo também denuncia como a busca por dinheiro através da monetização e o funcionamento dos algoritmos das redes sociais contribuem para crimes contra crianças e adolescentes. O conteúdo viralizou na internet e já teve mais de 30 milhões de visualizações. 🔎 A adultização precoce ocorre quando crianças e adolescentes passam a vivenciar experiências, assumir responsabilidades ou adotar comportamentos e padrões estéticos próprios da vida adulta antes do tempo adequado. Infográfico – Entenda o debate sobre ‘adultização’ que viralizou nas redes envolvendo Felca e Hytalo — Foto: Arte/g1 Exposição afeta comportamento e desenvolvimento de crianças e adolescentes Segundo especialistas, a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais pode afetar diretamente o comportamento e o desenvolvimentos desses jovens. A psicóloga infantil, Larissa Assis, explica que a adultização é quando a criança entra em contato com conteúdos e responsabilidades que não são pertinentes com a idade dela. “Isso abre um leque para várias coisas que a gente percebe que podem adultizar, mas que no primeiro momento a gente não vê maldade, como uso de maquiagem, meninas indo a salão, se preocupando com cabelo. Crianças que cuidam de irmãos mais velhos, então quando eu transfiro isso para uma criança já é adultização”, explicou. A profissional alerta, ainda, que quando é postado conteúdos de crianças em rede, na maioria das vezes se perde o controle sobre o que vai acontecer com aquele material. “Criança tem que brincar, ter contato com o mundo de forma leve, até porque elas não têm o cérebro desenvolvido para isso, então eles podem até pedir para gravar vídeos e assistir certos conteúdos, mas cabe ao adulto limitar este acesso. Rede social não é o melhor lugar para se estar crianças e adolescentes e é preciso supervisão”, completou. Onde denunciar? Violência e abuso sexual infantil: saiba como denunciar Se você identificou sinal de violência em alguma criança, o primeiro passo é ouvi-la sem julgamentos e acolhê-la, estabelecendo uma relação de confiança e proteção. É importante que ela entenda que não vai ser punida se contar alguma situação ruim pela qual está passando. Isso porque muitas das vítimas de abuso ou maus-tratos sofrem ameaças para não revelar a violência. Depois de ouvir o relato, é preciso encaminhar a denúncia aos órgãos competentes. Veja alguns canais de denúncia: Polícia Miliar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;Qualquer delegacia de polícia;Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;Conselho tutelar: deve ser acionado sempre que se perceba abuso ou situações de risco contra a criança ou o adolescente, como, por exemplo, em casos de violência física ou emocional. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito. Veja aqui os contatos dos conselhos em Juiz de Fora;Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;Ministério Público: as denúncias podem ser feitas na Promotoria de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente da cidade em que o caso foi identificado ou pela Ouvidoria do MPMG, que encaminhará o caso à respectiva Promotoria. ASSISTA TAMBÉM: MG Tec: adultização de crianças, regulamentação das redes e mais MG Tec: adultização de crianças, regulamentação das redes e mais VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
Entenda o que é ‘adultização’ de crianças e adolescentes; saiba como denunciar crimes em Juiz de Fora
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