A região de Iranduba, onde ocorre o projeto é reconhecida por sua rica diversidade de abelhas, mais de 400 espécies já foram registradas, Projeto “Educação em Meio à Natureza” leva estudantes para uma experiência educativa ao ar livre, onde aprendem sobre o ciclo de produção do mel A projeto desenvolvido pelo Instituto Dramel, leva os alunos a percorrer uma trilha sensorial em um sítio da região A região de Iranduba é reconhecida por sua rica diversidade de abelhas, mais de 400 espécies já foram registradas Escola ao ar livre no interior do Amazonas — Foto: Reprodução Em meio à vegetação nativa e ao zumbido das abelhas, alunos da rede pública de Iranduba, no interior do Amazonas, estão descobrindo que a natureza pode ser uma poderosa sala de aula. O projeto “Educação em Meio à Natureza”, leva estudantes para uma experiência educativa ao ar livre, onde aprendem sobre o ciclo de produção do mel, a importância da polinização e os princípios da agroecologia. A projeto desenvolvido pelo Instituto Dramel, leva os alunos a percorrer uma trilha sensorial em um sítio da região, observando de perto o trabalho das abelhas e entendendo como elas vivem em sociedade 🐝 A região de Iranduba é reconhecida por sua rica diversidade de abelhas, mais de 400 espécies já foram registradas, o que torna o município um polo promissor para a produção de mel, pólen e turismo ecológico. O coordenador do projeto, Joaquim Alberto, acompanha os alunos em cada etapa e reforça o papel da educação como ferramenta de transformação. “As abelhas são exemplo de viver em sociedade. O melhor mecanismo de mudança é a educação, e quanto mais cedo começarmos, melhor. As abelhas nos mostram que é possível coletar matéria-prima da natureza e em conjunto produzir um produto tão saboroso que é o mel que todo mundo gosta”, afirma. Antes de irem a campo, os estudantes também participaram de oficinas de reciclagem, criando objetos decorativos com garrafas PET e outros materiais reaproveitados. Para Elosa Silva de Souza, uma das alunas, a experiência foi marcante. “Nos conecta mais com a natureza. Nos dá sabedoria, não só aqui, mas na escola também.”, disse a estudante. O projeto mostra que a educação pode ir além das paredes da sala de aula. Ao unir conhecimento científico, práticas sustentáveis e contato direto com o meio ambiente, os alunos não apenas aprendem — eles vivenciam. E essa vivência, segundo os organizadores, é o que realmente transforma. “As nossas abelhas aqui da Amazônia são abelhas indígenas sem ferrão né e nós ficamos o tempo todo agradecido pelo que elas podem produzir na natureza e também devolver pra gente na forma dessa doçura que é o mel”, destacou Joaquim Alberto. LEIA TAMBÉM Amazônia Agro deste domingo, 17 de agosto de 2025
