Ao g1, a defesa de Marcelo Araújo Bormevet, através do advogado Hassan Souki, informou que apresentará as alegações finais dentro do prazo legal e espera, ao final, a absolvição do cliente. Leia a nota na íntegra mais abaixo. O policial federal, preso desde 2024 na Casa de Custódia do Policial Penal e Agente Socioeducativo, em Matozinhos, integra, junto com outros seis homens, o núcleo 4 do grupo, responsável por “operações estratégicas de desinformação”. São eles: Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major da reserva do Exército;Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército;Carlos César Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército;Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército. 🔎 Agora, o STF vai analisar todas as provas e os argumentos apresentados para, então, decidir se os réus serão condenados ou absolvidos. Pedido da PGR é baseado em documentação do próprio grupo Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, a denúncia não é baseada em suposições, mas na documentação produzida pelo próprio grupo. “Não há como negar fatos praticados publicamente, planos apreendidos, diálogos documentados e bens públicos deteriorados”, explicou. Ele destacou, ainda, o uso da estrutura da Abin ilegalmente para produzir e disseminar notícias falsas sobre o processo eleitoral, ministros do Supremo Tribunal Federal e a empresa fabricante das urnas eletrônicas. Com a comprovação, o procurador-geral reforçou a necessidade de que Marcelo Bormevet e os demais integrantes do grupo sejam condenados pelos seguintes crimes: Organização criminosa armada;Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;Tentativa de golpe de Estado;Dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A PGR também solicita que seja estabelecido um valor mínimo para a reparação dos danos. Nota da defesa de Marcelo Bormevet “A defesa de Marcelo Bormevet, diante do pedido de condenação formulado pelo PGR na data de ontem (03/09), se manifesta no sentido de que, não obstante a extensa narrativa trazida nas alegações finais ministeriais, não há nos autos nenhum elemento que comprove a participação de Marcelo Bormevet nos fatos narrados na denúncia. Assim, a defesa apresentará suas alegações finais no prazo legal e espera, ao final, a absolvição de Marcelo Bormevet, entendendo ser esta a única medida adequada diante da prova constante nos autos do processo”. Entenda o que é e para que serve a Abin VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes