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Policiais civis são alvos de operação que investiga milícia armada suspeita de favorecer mineradora em MG

por admin
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Além dos policiais civis, um assessor parlamentar, três empresários, um contador, um ex-escrivão, um profissional autônomo e uma profissional da área ambienta também são investigados. A ação, realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Civil de Minas Gerais, visa apurar a prática dos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, falsidade ideológica, fraude à licitação, milícia privada e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, três mandados de afastamento dos cargos públicos e de suspensão do porte e da posse de armas de fogo; três mandados de monitoramento eletrônico, 11 mandados de indisponibilidade de bens, dentre outras medidas cautelares. Entre as apreensões estão dispositivos eletrônicos, armas de fogo, documentos, aproximadamente R$ 106 mil em espécie e 740 folhas de cheques. O nome dos suspeitos não foram informados, por isso, o g1 não conseguiu localizar as defesas. Também foi feito contato com a Polícia Civil e com a Prefeitura de Teixeiras em busca de outras informações e posicionamentos, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. Como funcionava o esquema Segundo o Ministério Público, os agentes públicos criaram empresas de fachada em nome de “laranjas” para esconder o recebimento de dinheiro ilegal. As “empresas” também atuavam irregularmente como segurança privada, usando recursos e estrutura do Estado. As apurações, conduzidas pela Corregedoria da Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP (Gaeco), também identificaram que um assessor parlamentar ficava responsável por intermediar o pagamento das vantagens indevidas aos policiais corruptos. Agiotagem, lavagem de dinheiro e fraude Também está sendo investigada uma possível rede de agiotagem e lavagem de dinheiro na cidade de Teixeiras. Três empresários locais teriam movimentado mais de R$ 30 milhões ao longo de cerca de 5 anos. Além disso, conforme o MP, há fortes suspeitas de que o grupo investigado tenha feito contratos irregulares com a prefeitura de Teixeiras, criando uma espécie de ‘poder paralelo’ na região. Eles teriam usado recursos públicos e recorrido, frequentemente, à violência e ameaças graves contra outras pessoas. Mais de R$ 100 mil foram apreendidos durante operação em Teixeiras — Foto: MPMG/Divulgação VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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