O delegado afirmou que o homem tomou diversas precauções para não ser identificado, como o uso de luvas, óculos, boné e máscara, mas ainda assim se expôs ao aparecer em um local monitorado. “Ele poderia ter sido abordado, por exemplo, porque não é normal uma pessoa estar assim na rua. Então, ele tomou medidas, mas, de certa forma, ele se expôs”, afirmou o delegado. “Não resta dúvida, é muito possível que tenha planejado tudo isso e esteja seguindo um script”, completou. Investigação aponta que o crime pode ter sido cometido em etapas A polícia também considera a possibilidade de um terceiro ato, envolvendo o crânio da vítima, que ainda não foi localizado. A prioridade da investigação, segundo o delegado, é capturar o suspeito antes que novas ações sejam realizadas. “Talvez o crânio seja o terceiro e último ato. O que nós queremos é prendê-lo antes disso. É uma pessoa perigosa, com capacidade de cometer crimes considerável, e que precisa ser retirada urgentemente de circulação”, concluiu. Informações sobre o suspeito podem ser repassadas de forma anônima à Polícia Civil pelos telefones 0800 642 0121 e 181. Homem deixou mala com o tórax de uma mulher no guarda-volumes da rodoviária de Porto Alegre — Foto: Divulgação/Polícia Civil Vítima ainda não foi identificada A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido motivado por uma relação íntima entre o autor e a vítima, podendo configurar feminicídio. A linha de investigação envolvendo facções criminosas não está descartada, mas é considerada menos provável. A vítima é uma mulher com cerca de 50 anos, ainda não identificada. A Delegacia de Desaparecidos realiza levantamento de casos no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina para tentar cruzar dados de mulheres desaparecidas com o perfil da vítima. VÍDEOS: Tudo sobre o RS