Estudante de engenharia de Juiz de Fora suspeito de participar de estupro de adolescente em SP é levado para Socioeducativo

Estudante de engenharia de Juiz de Fora suspeito de participar de estupro de adolescente em SP é levado para Socioeducativo

Conforme a defesa do rapaz, a transferência aconteceu após audiência de custódia realizada no domingo (21), dois dias depois dele ser preso pela Polícia Civil. Na segunda-feira (22), ele foi novamente detido após mandado de internação provisória expedido pelo Vara da Infância e Juventude. A internação no Socioeducativo leva em consideração a idade do suspeito, que, na época dos fatos, era menor de idade. “A defesa encontra-se em análise minuciosa dos autos e adotando todas as providências jurídicas cabíveis, já tendo iniciado os trâmites para requerer a revogação da medida de internação”, informou o advogado Renato Neves. O caso está em segredo de Justiça e, por este motivo, não há informações sobre detalhes do processo. Na casa dele, durante mandado de busca e apreensão, foi encontrado um celular com imagens e vídeos de crianças e adolescentes nus e sendo violentados. Também foram apreendidos equipamentos eletrônicos, além de maconha e comprimidos de Artane, medicamento proibido para venda e usado para dopar vítimas no chamado “boa noite, cinderela”. A detenção do jovem envolveu a Vara da Infância e Juventude de Juiz de Fora, com apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi) e do Ministério da Justiça. Vítima ficou em cárcere privado por 15 dias De acordo com o delegado Márcio Rocha, a garota deixou Joinville (SC), onde morava com a família, para São Paulo. Convencida a sair da casa dos pais em busca de mais afeto, começou a morar na residência de um homem chamado Carlos Nascimento, detido em junho de 2023. Conforme o delegado, a vítima ficou em cárcere privado por 15 dias, período em que foi torturada e estuprada. “O jovem preso em Juiz de Fora na última semana participou do crime, sendo responsável por castigar, mutilar e drogar a adolescente”, explicou. Na residência, em São Paulo, havia outras adolescentes presas, que foram atraídas a sair das casas das famílias pela plataforma Discord. Material apreendido pela Polícia Civil em Juiz de Fora — Foto: Polícia Civil/Divulgação VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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