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Lar Brasil Idosa que trabalhou por 25 anos como doméstica e cuidadora é resgatada em situação análoga à escravidão em MG

Idosa que trabalhou por 25 anos como doméstica e cuidadora é resgatada em situação análoga à escravidão em MG

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Idosa que trabalhou por 25 anos como doméstica e cuidadora é resgatada em situação análoga à escravidão em MG Segundo a Secretaria de Inspeção do Trabalho, ela recebeu meio salário mínimo por 20 anos e parou de ser remunerada nos últimos 5 anos. Caso foi registrado em Ubá, na Zona da Mata. Uma trabalhadora doméstica de 76 anos foi resgatada de situação análoga à escravidão na cidade de Ubá, na Zona da Mata mineira. Conforme informações da Secretaria de Inspeção do Trabalho, ela trabalhou por mais de 25 anos como doméstica e cuidadora de uma idosa, que faleceu neste ano. Nos 20 primeiros anos, o pagamento era de meio salário mínimo por mês e, nos últimos 5, deixou de ser remunerada. A ação aconteceu no fim do mês de setembro, na casa da família da idosa, no Centro de Ubá. A inspeção contou com a participação do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal e só foi divulgada na segunda-feira (13). A trabalhadora nunca teve férias, nem 13º salário, e trabalhava todos os dias da semana. Além disso, dormia em um quarto minúsculo, que mal cabia a cama. Fiscais da Secretaria de Inspeção do Trabalho com idosa resgatada em Ubá, na Zona da Mata mineira — Foto: Secretaria de Inspeção do Trabalho/Divulgação Uma trabalhadora doméstica de 76 anos foi resgatada de situação análoga à escravidão na cidade de Ubá, na Zona da Mata mineira. Conforme informações da Secretaria de Inspeção do Trabalho, ela trabalhou por mais de 25 anos como doméstica e cuidadora de uma idosa, que morreu neste ano. Nos 20 primeiros anos, o pagamento era de meio salário mínimo por mês, e, nos últimos 5, parou de ser remunerada. A ação aconteceu no fim do mês de setembro, na casa da família da idosa, no Centro de Ubá. A inspeção contou com a participação do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal e só foi divulgada na segunda-feira (13). Segundo os fiscais, a trabalhadora nunca teve férias, nem 13º salário, e trabalhava todos os dias da semana. Além disso, dormia em um quarto minúsculo, que mal cabia a cama. “Se os patrões tivessem cumprido suas obrigações, ela poderia ter se aposentado em 2012, por idade. Além de tudo, ela perdeu 13 anos de aposentadoria”, esclareceu os auditores, que determinaram o encerramento imediato do contrato, a regularização do registro da empregada e o pagamento dos direitos desde o início do trabalho. Ele teve direito a três parcelas de seguro desemprego, devidas por lei aos trabalhadores resgatados de situação análoga à escravidão. Também foram lavrados 13 autos de infração, e os empregadores foram notificados para recolher o FGTS devido à trabalhadora. ASSISTA TAMBÉM: Agricultor resgatado comemora liberdade em Conceição da Barra de Minas Agricultor resgatado comemora liberdade em Conceição da Barra de Minas VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Ops!

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