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Familiares e amigos mobilizam campanha por doador de medula óssea para PM acreana: ‘Segunda chance de vida’

por admin
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Cerca de três meses após ser convocada para integrar a Polícia Militar do Acre (PM-AC), em fevereiro daquele ano, Jéssica descobriu estar com leucemia enquanto fazia o curso de formação, Belo Horizonte, em Minas Gerais. No dia 2 de outubro deste ano, exames mostraram que a doença retornou. Jessica e as filhas, Beatriz e Izabela de 7 e 4 anos, durante o tratamento da mãe em 2024 — Foto: Arquivo pessoal Diante do novo diagnóstico, os companheiros de farda se uniram em uma verdadeira rede de apoio, promovendo campanhas de doação de sangue e também o cadastro de doadores de medula óssea no Hemoacre, em Rio Branco. Jéssica, que enfrenta a doença pela segunda vez, contou ao g1 que essa nova etapa tem sido marcada por uma profunda transformação pessoal. “Desde a primeira descoberta, a mudança mais profunda está no meu olhar sobre a vida. Em termos de saúde, há uma consciência da fragilidade do corpo. No autoconhecimento, aprendi a valorizar cada dia como um presente, dedicando meu tempo e energia ao que realmente importa: minha família e amigos. Essa segunda jornada reforçou a gratidão a Deus e a certeza de que, mesmo nas dificuldades, há sempre vida para ser vivida plenamente”, diz a policial. LEIA MAIS Apoio dos colegas Amigos organizaram campanhas de doação de medula óssea para a policial no Acre — Foto: Arquivo pessoal Apesar de estar acompanhada do esposo na capital mineira, o casal deixou as duas filhas pequenas, Beatriz e Izabela, de 7 anos e 4 anos, respectivamente, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. A saudade se tornou uma das maiores dificuldades do tratamento segundo a policial. Com a necessidade de ficar distante das crianças, Jéssica se apoia no carinho e na solidariedade enviados à distância por amigos e familiares. “Eles [familiares e amigos] têm sido meu alicerce. Além das orações e mensagens de carinho, organizaram campanhas de doação de medula óssea e ações financeiras que foram fundamentais para o meu tratamento”, conta. A mobilização dos colegas de farda despertou o interesse de muitas pessoas em se cadastrar como doadoras de medula óssea. Um gesto simples, mas que pode salvar muitas vidas. De acordo com Eliene Passos, bióloga da equipe de Captação de Doadores do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre), o processo é rápido e sem custos. “Basta o candidato procurar o hemocentro com um documento oficial com foto e preencher uma ficha. São coletados apenas 5 ml de sangue para a realização do exame de (Antígeno Leucocitário Humano (HLA), que identifica as características genéticas. Essas informações são cruzadas com as de pacientes que aguardam o transplante”, disse. Como se cadastrar Ainda assim, a chance de encontrar um doador compatível é de apenas 1 em 100 mil,. Por isso, quanto mais pessoas cadastradas, maiores são as possibilidades de salvar vidas como a de Jessica, que aguarda pelo transplante. 📋 O Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) reúne informações genéticas de doadores de todo o país. Para participar, são necessários alguns requisitos: Ter entre 18 e 35 anos;Estar em bom estado de saúde;Não ter doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue. 👉 O cadastro é feito diretamente no Hemoacre, localizado na Avenida Getúlio Vargas, nº 2.787, em Rio Branco, de segunda a sábado, das 7h às 18h. Também é possível atualizar os dados por meio do aplicativo Redome ou pelo portal do INCA “Peço que cada um dedique um momento em suas orações pela minha recuperação e que considere se cadastrar como doador de medula. Esse simples ato pode não apenas mudar o meu futuro, mas também oferecer uma segunda chance de vida a milhares de pessoas”, acrescenta Jéssica. VÍDEOS: g1

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