Justiça condena mais cinco por integrar quadrilha de agiotas que movimentou mais de R$ 60 milhões na região de Franca, SP

Justiça condena mais cinco por integrar quadrilha de agiotas que movimentou mais de R$ 60 milhões na região de Franca, SP

Rayander Luiz Nascimento, Célio Luís Martins, Jonathan Nogueira dos Santos Reis, e os irmãos Everaldo Bastos Guimarães e Eraldo Bastos Guimarães receberam as penas de 17 anos, 3 meses e 18 dias de reclusão em regime inicial fechado e 7 meses e 6 dias de detenção em regime semiaberto para o crime de usura. A quadrilha agiu entre 2020 e 2024 e, segundo o Ministério Público, operava de forma estruturada e com clara divisão de funções. O g1 tenta localizar a defesa dos condenados. As investigações do Ministério Público, que começaram por meio da Operação Castelo de Areia, apontaram que as provas reunidas (interceptações telefônicas, análise de transações bancárias e documentos apreendidos) demonstraram permanência, hierarquia e coordenação entre os envolvidos. Na decisão, o juiz Orlando Brossi Júnior ainda determinou a prisão imediata de Célio e Eraldo, que respondiam ao processo em liberdade e prisão domiciliar. São elas: Evanderson Lopes Guimarães, Douglas de Oliveira Guimarães, Ezequias Bastos Guimarães, Ronny Hernandes Alves dos Santos, Bruno Bastos Guimarães, Leomábio Paixão da Silva e o ex-policial civil Rogério Camillo Requel. Veja momento da prisão de alguns dos integrantes da quadrilha, em novembro do ano passado: Gaeco e PM prendem suspeitos de quadrilha de agiotagem em Franca, SP Quadrilha movimentou milhões com agiotagem A primeira fase da Operação Castelo de Areia ocorreu entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, quando sete pessoas acabaram presas suspeitas de movimentar R$ 36 milhões, inicialmente. Em dezembro, todas elas, incluindo o ex-policial civil, foram condenadas a 20 anos de prisão. As investigações apontaram que a quadrilha emprestava dinheiro a juros exorbitantes e depois cobrava as vítimas por meio de graves ameaças. Os chefes do esquema eram pai, filho e sobrinho. Ronny era um dos membros da quadrilha que ameaçavam de morte os inadimplentes e as pessoas próximas. Segundo o MP, conversas comprovam violência empregada por quadrilha de agiotas em Franca, SP — Foto: Reprodução Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), mesmo com as prisões anteriores, outros integrantes mantiveram a quadrilha ativa e diziam em conversas entre eles que ‘nada os intimidariam e, até mesmo, jamais seriam punidos’. Isso motivou a deflagração da segunda fase da operação, em junho deste ano. Desta vez, as investigações apontaram uma nova movimentação, de cerca de R$ 31 milhões. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

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