A consulta pública ocorreu entre 2 de outubro e 2 de novembro. A Secretaria de Mobilidade Urbana informou que as contribuições foram analisadas para ajustes no edital, que foi lançado oficialmente nesta quarta-feira (3). As empresas interessadas em operar o transporte público de Juiz de Fora já podem se candidatar. As propostas serão abertas no dia 19 de janeiro, às 9h30. A nova concessão terá duração de 15 anos. (Veja abaixo o que prevê o edital). Consulta pública As manifestações se distribuíram nos seguintes assuntos: Frota, qualidade e conforto dos veículos;Horários, frequência e regularidade operacional;Linhas, itinerários e cobertura territorial;Integração, terminais e modelo de rede;Tecnologia e informação ao usuário;Tarifa, gratuidade e modelo de remuneração;Recursos humanos e motoristas;Sustentabilidade;Modelo contratual e estrutura da concessão;Identidade visual e cores da frota. Longos intervalos entre viagens e falta de ônibus à noite e nos fins de semana;Superlotação nos horários de pico;Frota sucateada;Acessibilidade precária;Tecnologia falha, como aplicativos imprecisos e ausência de painéis informativos nos pontos. Manutenção regular da frota;Melhorias no quadro de horários;Interligação entre bairros sem necessidade de passar pelo Centro;Retorno de linhas extintas após a pandemia;Terminais regionais e pontos cobertos e iluminados;Aplicativos com rastreamento em tempo real e painéis eletrônicos nos pontos;Pagamento via PIX e QR Code;Frota com ônibus elétricos, articulados e acessíveis;Retorno das cores por região para facilitar identificação;Discussão sobre tarifa zero e integração sem custo adicional. O que o edital prevê Prefeitura divulga consulta pública sobre a licitação do novo transporte público de Juiz de Fora — Foto: Prefeitura de Juiz de Fora/Divulgação O edital tem várias mudanças, dentre elas a criação de novas linhas e construção de pontos de integração em diferentes regiões. linhas expressas e semi-expressas em áreas urbanas e rurais;idade média da frota de no máximo 4 anos e meio;pagamento às empresas por quilometragem e desempenho, em vez de do número de passageiros transportados;bonificação por qualidade vinculada ao Índice Geral de Qualidade (IG). Segundo a Prefeitura, o novo sistema contará com 107 ônibus adicionais, chegando a 662. Os coletivos deverão ser equipados com ar-condicionado, wi-fi, carregadores USB e detector de fadiga do motorista. O valor da tarifa será único, independentemente de quantos ônibus o passageiro pegar para chegar ao destino. Conforme Margarida, a passagem será mantida em R$ 3,75. Estudos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estimam que o custo mensal de operação será de R$ 40,2 milhões. Em 15 anos, a remuneração global pode ultrapassar R$ 7 bilhões. A empresa vencedora será definida pelo maior percentual de desconto sobre esse valor de referência. O contrato com o Consórcio Via JF se encerra em setembro de 2026, e a previsão é de que a nova empresa assuma a operação até o fim do próximo ano. A nova concessão terá validade de 15 anos, prorrogáveis por mais 15. Transparência e participação Os documentos do processo já foram encaminhados ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG). Conforme a Prefeitura, o Consórcio Via JF poderá disputar a nova licitação, desde que se adeque às regras do edital. Ônibus do transporte público em Juiz de Fora — Foto: TV Integração/Reprodução VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
