Entenda em 6 pontos a briga em confraternização em que funcionário matou o patrão e acabou absolvido em 1ª instância

Entenda em 6 pontos a briga em confraternização em que funcionário matou o patrão e acabou absolvido em 1ª instância

A seguir, o g1 explica, em perguntas e respostas, o que se sabe sobre a briga, o crime, a versão da defesa e o caminho do processo. O que se sabe sobre o início da discussão?Como o crime aconteceu, segundo a PM?O que aconteceu com Eliandro depois das facadas?O que a Polícia Civil concluiu e o que aconteceu depois?Qual foi a versão da defesa de Eliandro?O que levou à absolvição em 1ª instância? 1. O que se sabe sobre o início da discussão? Ainda conforme o boletim, Eliandro quebrou no chão uma garrafa de vinho que havia recebido de presente de Kerli. O empresário exigiu que ele limpasse o local e teria trancado o portão da empresa para impedir que o funcionário fosse embora. A empresa disse que “não havia explicação lógica” para o que ocorreu, pois patrão e funcionário eram amigos e trabalhavam juntos havia anos. 2. Como o crime aconteceu, segundo a PM? Ainda segundo a PM, a discussão continuou na saída da empresa, já na portaria social. Kerli teria ido atrás de Eliandro, que então pegou uma faca que estava no local e o atingiu três vezes. O empresário foi socorrido e levado ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), mas não resistiu. 3. O que aconteceu com Eliandro depois das facadas? Eliandro deixou o local, pediu ao irmão que acionasse a polícia porque queria se entregar e foi preso preventivamente no mesmo dia. Ele ficou detido no Presídio Floramar, em Divinópolis, até 31 de dezembro de 2024, quando a Justiça expediu alvará de soltura e ele foi liberado. 4. O que a Polícia Civil concluiu e o que aconteceu depois? O inquérito foi concluído no dia 27 de dezembro de 2024. A Polícia Civil indiciou Eliandro por homicídio qualificado por motivo fútil — quando o motivo do crime é considerado desproporcional ou banal. O inquérito foi então enviado ao Poder Judiciário, que passou a analisar o caso. 30 de dezembro: a defesa entrou com o pedido de revogação da prisão preventiva;no mesmo dia: o Ministério Público deu parecer favorável à soltura;no mesmo dia: o juiz revogou a preventiva e expediu o alvará;31 de dezembro: Eliandro foi solto. O conteúdo do inquérito e das decisões posteriores não foi detalhado pela Polícia Civil porque o caso corre em segredo de justiça. 5. Qual foi a versão da defesa de Eliandro? Em janeiro de 2025, após a soltura, o advogado Pedro Bispo explicou ao g1 como sustentaria a tese de legítima defesa no processo. Segundo ele, Eliandro: estava trancado dentro da empresa após a confraternização;conseguiu fugir correndo;foi alcançado por Kerli do lado de fora;teria sido arrastado até a porta da empresa, onde ocorreram as facadas;usou uma faca que já estava no local;não teria planejado matar o empresário;e reagiu ao que enfrentava “naquele momento”. 6. O que levou à absolvição em 1ª instância? Funcionário Eliandro e o empresário Kerli em foto publicada das redes sociais da empresa em 2022 — Foto: Reprodução/Redes Sociais VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas

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