Os dois também foram condenados por cobrarem vantagens indevidas de familiares de um preso para permitir a entrada clandestina de celulares no presídio. 📌 Denúncia e condenação A condenação é resultado de denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), após a operação Mecanismo, realizada em 2022. A policial penal foi condenada a dois anos e oito meses de reclusão, quatro meses e 15 dias de detenção e ao pagamento de 28 dias-multa. Ela também perdeu o cargo público. Já o comparsa da policial penal foi condenado a três anos, um mês e dez dias de reclusão, além de cinco meses e sete dias de detenção e 30 dias-multa. 🔎 A pena de reclusão é aplicável a crimes de maior gravidade e pode ser cumprida em regime fechado. Já a pena de detenção, para infrações menos graves, não admite esse regime. Operação Mecanismo Deflagrada em 2022 pelo Gaeco, a operação Mecanismo investigou um esquema envolvendo policiais penais, agentes públicos, presos e terceiros. O grupo facilitava o ingresso de drogas, celulares e outros materiais ilícitos nos presídios da Zona da Mata, mediante pagamento de propina e favores indevidos. 15 mandados de busca e apreensão;1 prisão temporária;afastamento de dois agentes públicos de seus cargos;prisão em flagrante de um policial penal e de outro investigado durante as buscas, com apreensão de munições e porções de cocaína. Além disso, dois integrantes de uma associação criminosa foram condenados a mais de nove anos de prisão em regime fechado por tráfico de drogas e associação para o tráfico em São Geraldo e região. Outros réus envolvidos no esquema ainda aguardam julgamento. Operação prende policiais penais e apreende celulares em celas em Juiz de Fora VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
Policial penal e comparsa são condenados por corrupção e entrada de celulares em presídio de MG
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