Integração na Universidade: pesquisa da UFSJ em Divinópolis testa composto promissor para tratar epilepsia Estudo foi tema do quadro Integração na Universidade, no MG2, nesta terça-feira (27). Substância Better-15 apresentou bons resultados em testes laboratoriais e pode melhorar a memória de pacientes com epilepsia. Pesquisa da UFSJ em Divinópolis testa composto promissor para tratar epilepsia. Estudo investiga o uso de um composto chamado Better-15 no tratamento da epilepsia. Segundo a coordenadora da pesquisa, Luciana Estefani Drumond de Carvalho, o composto mostrou capacidade de ativar a bomba de sódio-potássio, proteína essencial para o funcionamento celular. O doutorando em Bioquímica e Biologia Molecular, Ítalo Leonardo Diogo, tem se concentrado em avaliar como o composto pode reverter os efeitos prejudiciais da epilepsia na memória. Com resultados promissores já sendo obtidos em laboratório, a equipe científica está otimista quanto à possibilidade de levar essa pesquisa do âmbito experimental para testes clínicos. UFSJ em Divinópolis — Foto: Anna Lúcia Silva/g1 Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), no campus Dona Lindu, em Divinópolis, foi tema do quadro Integração na Universidade exibido no MG2 desta terça-feira (27). O estudo investiga o uso de um composto chamado Better-15 no tratamento da epilepsia. Segundo a coordenadora da pesquisa, Luciana Estefani Drumond de Carvalho, o composto mostrou capacidade de ativar a bomba de sódio-potássio, proteína essencial para o funcionamento celular. Quando essa proteína apresenta defeito, está associada a doenças como Alzheimer, hemiplegia alternante da infância e epilepsia. “A nossa escolha foi aplicar o Better-15 para estudar a epilepsia do lobo temporal, que é a forma mais comum da doença em adultos”, explicou a pesquisadora. O doutorando em Bioquímica e Biologia Molecular, Ítalo Leonardo Diogo, tem se concentrado em avaliar como o composto pode reverter os efeitos prejudiciais da epilepsia na memória. Em apenas uma semana de testes, já foram notadas melhorias significativas nos sintomas da doença. “Na minha parte do projeto, vou fazer análises de memória espacial e de reconhecimento de novos objetos, que são semelhantes às memórias humanas afetadas pela epilepsia”, disse. Denise Martins, embaixadora da Associação Brasileira de Epilepsia e ativista pela causa, expressou sua esperança com o avanço dessa pesquisa. Para ela, novas opções de tratamento são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes que convivem com a epilepsia. “Esse tipo de pesquisa nos ajuda a, provavelmente, ter medicamentos que a população pode acessar com maior facilidade. É muito bem-vinda”, comentou. Com resultados promissores já sendo obtidos em laboratório, a equipe científica está otimista quanto à possibilidade de levar essa pesquisa do âmbito experimental para testes clínicos. VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas
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