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Lar Brasil Marido que matou esposa e carregou corpo em carrinho de supermercado é condenado a 34 anos de prisão em Juiz de Fora

Marido que matou esposa e carregou corpo em carrinho de supermercado é condenado a 34 anos de prisão em Juiz de Fora

por admin
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A decisão é do Tribunal do Júri e foi proferida por volta das 15h desta quarta-feira (25), após quase 20 horas de julgamento. Todas as qualificadoras sustentadas pela acusação foram reconhecidas: motivo fútil, meio cruel, feminicídio e recurso que dificultou a defesa da vítima, além da causa de aumento de pena pelo assassinato cometido na presença do filho mais velho do casal. O réu também foi condenado pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual, com agravante pela tentativa de apagar vestígios e manipular a cena do crime. O Júri rejeitou a alegação de legítima defesa, bem como as tentativas de caracterizar o crime como homicídio privilegiado ou culposo. Segundo a sentença, ficou comprovado que Marina foi morta com brutalidade, por asfixia, em um ato de controle, frieza e desumanidade. Pedro estava preso no Centro de Remanejamento Provisório (Ceresp) desde agosto de 2018 aguardando o julgamento. Família agradece a Justiça, mesmo que tardia Em nota enviada à imprensa, a família de Marina agradeceu ao Tribunal do Júri. “Após sete anos de espera, a tese da acusação prevaleceu de forma plena”. Conforme a publicação, a condenação permitirá que Marina descanse em paz. “E que seus três filhos, hoje sob os cuidados dos avós maternos, possam crescer com a certeza de que a justiça existe – mesmo que tardiamente”. A defesa do réu disse que vai recorrer da decisão. “A defesa discorda do resultado, mas respeita a decisão do conselho de jurados”. O crime O crime aconteceu no dia 21 de maio de 2018, no Bairro São Mateus, e causou grande comoção na cidade. O filho do casal, que tinha 7 anos na época, estava no apartamento quando a mãe foi morta. Após o assassinato, Pedro enrolou Marina em um edredom, colocou no carrinho de supermercado e desceu até o estacionamento do prédio. De carro, levou o corpo até um terreno no Bairro Aeroporto, próximo ao Parque da Lajinha, e o arrastou até uma mata. Câmeras de monitoramento mostraram a movimentação dele no prédio. Assista abaixo. Vídeo mostra ações de homem que matou a esposa após o crime em Juiz de Fora Pedro foi preso em junho, quando confessou o crime, chegou a conseguir um alvará de soltura no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas voltou à prisão em agosto daquele ano. Marido foi às compras após o crime Segundo a investigação, o casal teria discutido por problemas financeiros e por um possível pedido de separação da mulher. A morte foi causada por asfixia, depois que o marido deu socos no rosto da esposa. Já com Marina sem vida, ele retirou aliança, brincos e roupas da vítima, limpou o local e lavou as roupas usadas por ela. Depois, foi ao supermercado e voltou com o carrinho do condomínio para subir com as sacolas. Cerca de meia hora depois, saiu com o mesmo para levar o corpo de Marina, enrolado em um edredom, sem ser descoberto. Pedro Araújo Cunha Parreiras durante prisão em 2008 em Juiz de Fora — Foto: TV Integração/Reprodução Após abandonar o corpo na mata, ele doou o edredom a uma pessoa em situação de rua. Em depoimento, o réu disse que, horas antes, discutiu com a esposa no trajeto do Aeroporto Regional da Zona da Mata, em Goianá, onde ela desembarcou de uma viagem a São Paulo e ele foi buscá-la, até Juiz de Fora. Ele confessou o crime após familiares reconhecerem o corpo dela no Posto Médico Legal (PML) da Polícia Civil. VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

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