Com ações que garantem mais qualidade e segurança alimentar, além de gerar emprego e renda nas comunidades indígenas de Boa Vista, a prefeitura tem atuado diretamente no incentivo à piscicultura, com o projeto Moro-Morí. Em nova etapa da atividade aquícola, o tanque da comunidade São Marcos, localizada na região Baixo São Marcos passa por processo de tratamento da água. O processo de limpeza prepara o ambiente para novos ciclos de cultivo de peixes, evitando doenças e promovendo um manejo mais eficiente, sustentável e produtivo para os piscicultores. De acordo com o secretário de Agricultura e Assuntos Indígenas, Cezar Riva, o apoio da prefeitura ao Moro-Morí nas comunidades indígenas representa mais do que um incentivo à produção. Hoje, 14 comunidades indígenas contam com a iniciativa em andamento. — Foto: PMBV “É uma ação de valorização cultural, geração de renda e sustentabilidade. Oferecemos suporte técnico, escavação do tanque, equipamentos, alevinos, rações e acompanhamento constante e capacitação para que os piscicultores indígenas possam desenvolver uma atividade produtiva, fortalecendo a economia local de forma sustentável, em cada comunidade atendida pelo município”, disse. Durante todo processo de implantação e desenvolvimento da piscicultura nas comunidades indígenas, técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas apoiam os produtores com assistência técnica especializada. Segundo o Tuxaua da São Marcos, Cleidson Pereira, seis famílias da comunidade estão envolvidas diretamente no projeto, liderando as atividades. “Nossa comunidade está muito feliz com o início dos trabalhos voltados para a criação de peixe”, disse o Tuxaua Cleidson Pereira. — Foto: PMBV “Nossa comunidade está muito feliz com o início dos trabalhos voltados para a criação de peixe. Procuramos envolver toda a comunidade, inclusive as crianças para que elas possam dar seguimento a esse projeto e seja difundido cada vez mais na região. Sem o apoio da Prefeitura de Boa Vista, a gente não conseguiria implantar essa atividade, já que o investimento inicial é bem alto”, contou. Famílias responsáveis pelo gerenciamento do projeto nas comunidades indígenas participam de curso sobre técnicas de manejo da piscicultura, voltados para a parte teórica e prática. Durante a capacitação, os piscicultores recebem treinamento para a preparação dos tanques, cuidados com a qualidade da água e controle de doenças, da alimentação dos alevinos, o acompanhamento biométrico (medição e pesagem) mensal até o momento da despesca. No processo, os produtores retiraram cerca de 11 toneladas de peixes dos tanques. — Foto: PMBV Hoje, 14 comunidades indígenas contam com a iniciativa em andamento e mais três serão beneficiadas até o fim do ano. Até o momento, cinco já fizeram a despesca: Serra da Moça, Darora, Campo Alegre, Vista Alegre e Ilha. No processo, os produtores retiraram cerca de 11 toneladas de peixes dos tanques. Parte da produção é consumida na comunidade e a outra parcela é destinada à comercialização.