Design sem nome
Lar Esportes Nobel de Economia 2025 vai para Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt

Nobel de Economia 2025 vai para Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt

por admin
0 comentário
nobel-de-economia-2025-vai-para-joel-mokyr,-philippe-aghion-e-peter-howitt

O Nobel de Economia 2025 foi concedido a Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt, por seus estudos sobre crescimento econômico impulsionado pela inovação. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (13) pela Academia Real das Ciências da Suécia, responsável pelo prêmio. Mokyr foi reconhecido por identificar as condições necessárias para o progresso tecnológico sustentado, enquanto Aghion e Howitt receberam o prêmio pela teoria do crescimento baseado na chamada “destruição criativa”. Joel Mokyr, nascido na Holanda, é doutor pela Universidade de Yale e atualmente é professor na Universidade Northwestern em Illinois, nos Estados Unidos. Philippe Aghion é francês e tem doutorado pela Universidade de Harvard, sendo professor na London School of Economics and Political Science, no Reino Unido. Já Peter Howitt é canadense e com doutorado pela Northwestern University e professor na Brown University, também nos Estados Unidos. Segundo a Academia, os laureados mostram de diferentes maneiras como a chamada “destruição criativa” gera conflitos que devem ser gerenciados de forma construtiva. “Caso contrário, a inovação será bloqueada por empresas estabelecidas e grupos de interesse que correm o risco de serem prejudicados”, explicou a Academia Real das Ciências da Suécia, responsável pelo prêmio. “O trabalho dos laureados demonstra que o crescimento econômico não pode ser considerado garantido. Devemos preservar os mecanismos que sustentam a destruição criativa, para que não voltemos à estagnação”, afirma John Hassler, presidente do Comitê do prêmio em ciências econômicas. Veja os vencedores dos últimos anos do Nobel de Economia: 2024: Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson, por seus estudos sobre a diferença na prosperidade das nações2023: Claudia Goldim (Estados Unidos), por seus estudos sobre mulheres no mercado de trabalho2022: Ben Bernanke, Douglas Diamond e Philip Dybvig (Estados Unidos), por seus estudos sobre bancos e sua relação com as crises financeiras.2021: David Card, Joshua D. Angrist e Guido W. Imbens, por seus estudos para entender os efeitos de salário mínimo, imigração e educação no mercado de trabalho.2020: Paul R. Milgrom e Robert B. Wilson (Estados Unidos), por seus trabalhos na melhoria da teoria e invenções de novos formatos de leilões.2019: Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer (Estados Unidos), por seus trabalhos no combate à pobreza.2018: William D. Nordhaus e Paul M. Romer (Estados Unidos), por seus estudos sobre economia sustentável e crescimento econômico a longo prazo.2017: Richard Thaler (Estados Unidos), por sua pesquisa sobre as consequências dos mecanismos psicológicos e sociais nas decisões dos consumidores e dos investidores.2016: Oliver Hart (Reino Unido/Estados Unidos) e Bengt Holmström (Finlândia), por suas contribuições à teoria dos contratos.2015: Angus Deaton (Reino Unido/Estados Unidos) por seus estudos sobre “o consumo, a pobreza e o bem-estar”.2014: Jean Tirole (França), por sua “análise do poder do mercado e de sua regulação”.2013: Eugene Fama, Lars Peter Hansen e Robert Shiller (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre os mercados financeiros. O prêmio O prêmio de Economia, oficialmente chamado de “Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel”, foi criado em 1968 e concedido pela primeira vez em 1969. A homenagem não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos pelo testamento do industrialista sueco Alfred Nobel, criador da dinamite. Os outros prêmios Nobel (Medicina, Física, Química, Literatura e Paz) foram entregues pela primeira vez em 1901. O Nobel de Economia é o último concedido este ano. Os prêmios de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz já foram anunciados nos últimos dias. Embora seja o prêmio de maior prestígio para um pesquisador em economia, o prêmio não adquiriu o mesmo status das disciplinas escolhidas por Alfred Nobel em seu testamento de fundação (Medicina, Física, Química, Paz e Literatura) – seus detratores zombam dele como um “falso Nobel” que representa economistas ortodoxos e liberais. *Reportagem em atualização

você pode gostar