Homem que derrubou no chão idoso que tentava separar briga é condenado por homicídio culposo em Juiz de Fora Acusação contra Edimilson Pereira Costa pedia condenação por homicídio doloso, mas júri desclassificou o crime. Juíza determinou a soltura do réu, que estava preso desde o dia 17 de junho de 2024. Defesa de Geraldo Magela e Ministério Público vão recorrer da decisão. Edimilson Pereira Costa, de 35 anos, foi condenado por homicídio culposo pela morte do advogado Geraldo Magela Baessa Ríspoli, de 72 anos. O idoso morreu após cair e bater a cabeça no chão enquanto tentava separar a briga entre Edimilson Pereira e um ex-colega de trabalho. A acusação pedia a condenação por homicídio doloso, mas o júri desclassificou o crime. Após a leitura da sentença, foi expedido o alvará de soltura de Edimilson Pereira, que estava preso desde o dia do crime. A defesa da família da vítima e o Ministério Público de Minas Gerais disseram à TV Integração que vão recorrer da decisão. Julgamento aconteceu no Fórum de Juiz de Fora, no Centro da cidade — Foto: Maria Elisa Diniz/TV Integração Foi condenado por homicídio culposo, nesta sexta-feira (17), Edimilson Pereira Costa, de 35 anos, pela morte do advogado Geraldo Magela Baessa Ríspoli, de 72 anos. A acusação pedia a condenação por homicídio doloso, mas o júri desclassificou o crime. Após a leitura da sentença, foi expedido o alvará de soltura de Edimilson Pereira, que estava preso desde o dia do crime. O julgamento ocorreu no Fórum Benjamin Colucci, no Centro da cidade, desde quinta-feira (16). 🔎 Homicídio doloso ocorre quando há intenção de matar ou se assume o risco, enquanto o culposo acontece por imprudência, negligência ou imperícia, sem intenção de matar. Advogado Geraldo Magela Baessa Ríspoli morreu durante uma briga em Juiz de Fora — Foto: Arquivo Pessoal Devido à reclassificação do crime, a dosimetria da pena (cálculo que define a duração e o regime da pena) será feita por outra Vara em data ainda a ser definida. A defesa da família da vítima e o Ministério Público de Minas Gerais disseram à TV Integração que vão recorrer da decisão. Já a advogada de Edimilson Pereira, Eleonora Nogueira, informou que vai se manifestar através de uma nota. Relembre o caso abaixo: Caso aconteceu na Rua Eugênio Fontainha, em Juiz de Fora — Foto: Rodrigo Souza /TV Integração O crime ocorreu quando um homem de 45 anos seguia para o trabalho e foi abordado por um ex-colega, Edimilson, com quem tinha uma disputa judicial relacionada aos donos da churrascaria onde trabalharam.Durante uma discussão, o réu passou a puxar o ex-colega pela gola da camisa. Geraldo Magela tentou separar a briga, mas foi atingido por socos.Ele caiu desacordado e sofreu traumatismo cranioencefálico, além de sangramento nasal.O Samu foi acionado e realizou manobras de reanimação por mais de 30 minutos, mas a vítima morreu ainda no local.Edimilson fugiu por ruas dos bairros Bairu e Manoel Honório, mas foi preso em flagrante no local de trabalho, após resistir à prisão.A ocorrência foi inicialmente registrada como lesão corporal seguida de morte, ameaça e resistência.Após o inquérito, Edimilson foi indiciado por homicídio com dolo eventual, com a qualificadora de motivo fútil. Julgamento da morte do advogado Geraldo Magela acontece nesta quinta-feira VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Ops!