Lucas Lima, 30 anos, morreu na Guerra da Ucrânia. A família confirmou a morte na quarta-feira (26). Ele era de São Geraldo, na Zona da Mata mineira, e atuava como voluntário. O jovem, que atuava como voluntário no front, foi vítima de um ataque em uma área de intensos confrontos. O primo do rapaz, Victor Bretas, disse que recebeu a notícia por meio de colegas de Lucas que também estão na Ucrânia. A data e o local exato não foram informados. “Lucas era puro de coração. Todo mundo que o conhecia gostava dele, por isso, a cidade de São Geraldo tá de luto. Onde ele ia, ele fazia as pessoas rirem”. Sonho de seguir carreira militar Lucas foi criado pelos tios e, antes de se tornar militar, trabalhou por 4 anos em uma metalúrgica. Segundo o primo, levava uma vida reservada e sempre se interessou pela carreira militar. Ele se alistou como voluntário nas forças de defesa ucranianas e partiu do Brasil em julho deste ano. “Há uns 4 anos levei ele a um clube de tiro para conhecer. Ele se interessou e acabou fazendo um curso de vigilante e de escolta armada. Ele foi por conta própria. Era um ideal que carregava. Queria ir para ajudar a causa da Ucrânia”, contou Victor. Como atuava em missões, o soldado só ligava para a família quando estava em um acampamento. Por questões de segurança, não falava a cidade que estava. Luto e burocracia Lucas Lima era de São Geraldo, na Zona da Mata mineira — Foto: Redes Sociais/Reprodução A morte de Lucas se soma a outros casos de brasileiros que se voluntariaram para lutar na guerra e acabaram perdendo a vida. De acordo com o primo, Lucas morreu há três semanas, mas os parentes só tiveram a confirmação nos últimos dias. “Só soubemos porque um rapaz que serviu com ele postou. A última informação que recebemos é que ele estava em um carro militar indo para algum lugar”, relatou. O g1 entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, também conhecido como Itamaraty, mas ainda não recebeu retorno. Guerra na Ucrânia O documento vem sendo elaborado pelos governos dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, prevê que Kiev ceda as regiões de Donetsk e Luhansk, conforme um esboço do documento ao qual a agência de notícias AFP teve acesso. Essas duas regiões, que ficam no leste da Ucrânia, seriam “reconhecidas de fato como russas, inclusive pelos Estados Unidos”, segundo a proposta, que ainda será apresentada ao governo ucraniano. A mesma categoria seria aplicada à Crimeia, a península ucraniana ilegalmente anexada pela Rússia em 2014. ASSISTA TAMBÉM: Ucrânia aceita negociar proposta americana de paz com a Rússia Ucrânia aceita negociar proposta americana de paz com a Rússia VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
