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Caso Benício: veja a cronologia do atendimento que levou à morte de criança após aplicação de adrenalina

por Direita Politizada
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De acordo com os pais, a morte do menino aconteceu durante o atendimento realizado entre sábado (22) e a madrugada de domingo (23). Confira a cronologia do caso abaixo: Entrada no hospital e administração da medicação Na noite de sábado (22), Benício foi levado ao Hospital Santa Júlia com tosse seca e suspeita de laringite, após apresentar dois episódios de febre. A família disse que a criança foi atendida por uma médica, que prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa de 3 ml a cada 30 minutos. A aplicação foi feita por uma técnica de enfermagem de plantão. A família contou ao g1 que chegou a questionar a profissional ao ver a prescrição. “Meu filho nunca tinha tomado adrenalina pela veia, só por nebulização. Nós perguntamos, e a técnica disse que também nunca tinha aplicado por via intravenosa. Falou que estava na prescrição e que ela ia fazer”, relatou o pai, Bruno Freitas. Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, faleceu em hospital de Manaus. — Foto: Arquivo pessoal Agravamento do quadro Segundo os pais, Benício apresentou uma piora súbita: ficou pálido, com membros arroxeados e relatou que “o coração estava queimando”. A saturação de oxigênio caiu para cerca de 75%. Ele foi levado para a sala vermelha e, em seguida, intubado na UTI, por volta das 23h. Segundo o pai, a intubação provocou as primeiras paradas cardíacas. O menino sofreu seis paradas consecutivas, todas com tentativas de reanimação. A última foi fatal. Benício morreu às 2h55 do domingo (23). Denúncia e investigação No dia 25, a família denunciou o caso à Polícia Civil, afirmando que a medicação na veia fora responsável pelas paradas cardíacas. Revelações, documentação e questionamentos No documento enviado, a médica narra que comentou com a mãe da criança que a medicação deveria ser administrada por via oral. Ela afirmou também ter se surpreendido por a equipe de enfermagem não questionar a prescrição. Em Manaus, médica admite erro em morte de criança Segundo o delegado Marcelo Martins, o caso é investigado como homicídio doloso qualificado. A investigação, que já colheu depoimentos e analisou prontuários, avalia a possibilidade de que o episódio seja tratado como homicídio doloso qualificado pela crueldade. LEIA TAMBÉM:

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